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SALVADOR

Insegurança no fim de linha atrapalha rotina na Fazenda Grande

Moradores relatam que assaltos acontecem com frequência e temem represálias de criminosos

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29/02/2016 às 14:17 • Atualizada em 01/09/2022 às 10:01 - há XX semanas
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Os moradores de Fazenda Grande do Retiro têm enfrentado dificuldades para pegar ônibus desde a tarde de domingo (28), quando os rodoviários pararam de entrar no fim de linha do bairro, na rua Orozi. A alternativa tem sido caminhar até o ponto mais próximo, a cerca de 250 metros de distância, no Largo do Rodão.Os motoristas foram orientados pelo sindicato a deixar os passageiros no largo e fazer o retorno no Largo do Retiro. "É uma situação muito ruim, porque tem muitas senhoras de idade e mães com filho de colo que têm que subir até o ponto debaixo do sol quente. É uns 10 a 15 minutos andando, se a pessoa estiver saudável", lamenta Jandiara Santos, 35 anos. De acordo com a moradora, os rodoviários têm evitado ir até o fim de linha com frequência.
Até o início da tarde desta segunda-feira (29), ônibus ainda não haviam retornado ao fim de linha (Foto:Lara Bastos/CORREIO)
"Qualquer coisa que acontece some todo mundo. Eles param sem dar aviso nenhum e o pessoal fica no ponto parado", queixa-se Antônio Nunes, 73, dono de um bar localizado em frente ao fim de linha. O comerciante afirma que assaltos acontecem com frequência no local. "Os bandidos são migrantes, não são daqui. Eles vêm, aprontam e a gente fica sem o ônibus".Muitos moradores temem falar sobre os assaltos que acontecem na região. De acordo com um morador, que preferiu não se identificar, os criminosos moram no bairro. "Todos os dias têm assalto aqui no fim de linha e na Ladeira das Pitangueiras. É um bando local que pratica os assaltos. Toda vez é o mesmo grupo, as mesmas pessoas".Ainda de acordo com o morador, o bando é composto por pelo menos cinco homens, anda armado e tem envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo um comerciante, que também não quis se identificar, a população tem medo de denunciar o grupo à polícia. "A represália aqui é grande", declarou.A onda de assaltos chegou aos motoristas e cobradores. Na tarde de domingo (28), três rodoviários foram assaltados no módulo de descanso da categoria no fim de linha. De acordo com o motorista Everaldo Pinto Filho, 46, há pelo menos um mês os rodoviários têm tido medo de circular pelo bairro. "A gente nem desce mais do ônibus, é chegou e cai fora", afirma o motorista.
Correio24horas

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