Com investimentos de cerca de R$ 120 milhões, o futuro Hospital Municipal de Salvador, no bairro de Boca da Mata, tem previsão de ser inaugurado no primeiro semestre de 2018. “Atualmente, está na fase de instalação das fundações”, explicou, ontem, o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves.
Homens trabalham na fase de instalação das fundações do futuro Hospital Municipal, em Boca da Mata (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) |
A instituição vai ficar no Distrito Sanitário de Cajazeiras, que, segundo o secretário, tem 200 mil habitantes. “É uma área que não tem nenhuma unidade hospitalar pública. E vai ter fácil acesso: vai ficar a 15 minutos da BR-324 e a cinco minutos da Avenida Paralela. Isso é muito importante, tanto para as nossas ambulâncias quanto para facilitar o acesso da população aos serviços”, destacou o secretário.
O Hospital Municipal vai funcionar como hospital geral, com foco em atendimento em clínica cirúrgica, clínica médica e clínica pediátrica. Além disso, também vai oferecer serviços de apoio ao diagnóstico, como ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas e contará com um hospital-dia, no qual são realizadas cirurgias eletivas (quando é possível escolher a melhor data para realizar o procedimento).
Lá, também vai funcionar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que deverá atender aos moradores da região. Além disso, o hospital também será a sede do Atendimento Domiciliar (AD), destinado a idosos, pacientes crônicos e pessoas com deficiência. Segundo a prefeitura, a unidade terá 300 leitos - 30 deles de UTI - e capacidade para até 60 mil atendimentos por mês.
Investimento em saúde dobrou, diz SMS
Ao final de 2016, Salvador deverá ter investido 20% da receita líquida do município na saúde – algo em torno de R$ 740 milhões. É o que garante o titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), José Antônio Rodrigues Alves, destacando que o montante é maior do que o obrigatório por lei – 15%, no caso dos municípios.
“Em 2010, a prefeitura gastava apenas 10%. Hoje, estamos gastando o dobro. Mesmo assim, precisamos aumentar, mas temos uma receita baixa para uma população de três milhões de habitantes”, pondera ele.
Os quatro novos multicentros – em Amaralina, Liberdade, Vale das Pedrinhas e na Rua Carlos Gomes – também contribuem para o aumento do número de atendimentos. Em cada um, são cerca de 700 por dia, sempre de especialidades como ginecologia, cardiologia e neurologia.
O recurso inclui, também, o número de leitos, que passou de 40 para 256. Só nas oito novas UPAs, são 216 leitos de observação. Além disso, há outros 20 na UPA que já existia, em Periperi, e outros espalhados nos postos da cidade. “Esses leitos são para pacientes que estão esperando a regulação para (serem transferidos para) a rede pública estadual ou para ficar as primeiras 24 horas, recebendo os primeiros atendimentos e depois ter alta ou ser encaminhado para algum médico de especialidade”, citou.
Segundo o secretário, o número de farmácias associadas ao município – as farmácias do programa federal Aqui tem Farmácia Popular, lançado há 10 anos – passou de 56 para 98. Nesses estabelecimentos, os medicamentos são oferecidos gratuitamente, desde que o paciente apresente a receita. No caso dessa rede de 98 farmácias, os medicamentos são custeados pelo município.
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Redação iBahia
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