Há menos empregadas domésticas, diaristas e outros trabalhadores no serviço doméstico em atividade na região metropolitana de Salvador (RMS). A indicação é da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira, dia 22, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostra que o número de empregados no setor em agosto de 2011 foi de 7% na população ocupada na Região Metropolitana de Salvador. O número é o menor já registrado pela pesquisa no mês de agosto desde 2003. Os números levam a entender que parte dos trabalhadores deste setor têm buscado e conseguido empregos em outras atividades econômicas na região. A pesquisa, realizada em seis regiões metropolitanas brasileiras: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, revela também que os setores de Construção, Comércio, Serviços prestados a empresas e as áreas de Educação/Saúde/Administração tiveram aumento no número de empregos, ao menos em relação a agosto de 2010 na RMS. Em agosto de 2011, estão concentrados na região mais de trabalhadores no Comércio (21,5%) e nos Serviços Domésticos, o número de empregados é o menor (7,0%). Comércio, serviço e indústriaA distribuição da população ocupada (ou seja, com trabalho) por grupamentos de atividade nos meses de agosto desde 2003 até 2011 mostra que o número de trabalhadores em serviços domésticos na região metropolitana de Salvador em agosto de 2011 registrou o menor índice (7%) em relação ao mesmo mês de todos os anos até 2003, no qual o índice era de 9,6%. O setor registra queda desde agosto de 2006 e, em relação a agosto de 2010, houve diminuição de 1,2 pontos percentuais comparados a agosto de 2011. Diminuíram o número de empregados também no setor industrial, o qual também apresentou a menor parcela em agosto de 2011, correspondente a 9%. A queda tem sido registrada nos meses de agosto desde 2009 e em relação a agosto de 2010, a diminuição foi de 0,9%. Já os setores de Comércio, Construção, Serviços prestados a empresas e as áreas de Educação/ Saúde/ Administração pública empregam mais pessoas na RMS segundo a pesquisa e, exceto o setor de Comércio, as outras três atividades tiveram o menor índice em relação aos meses de agosto desde 2003. No setor de Construção, a distribuição de trabalhadores em agosto de 2011 se manteve em relação a 2010, com 9,5% da população ocupada neste setor. Em agosto de 2003, o índice era de 8,9%. Já o Comércio tem crescido desde agosto de 2010, passando de 20,6% para 21,5% em relação ao mesmo mês de 2011, cuja parcela foi a maior registrado em todos os meses de agosto desde 2003. O setor de Serviços prestados a empresas, com 14,9% da população ocupada, teve a maior parcela registrada na RMS na pesquisa nos meses de agosto desde 2003. Comparado a agosto de 2010, a parcela de agosto de 2011 aumentou 1,3 pontos percentuais. Já o número de trabalhadores na área de Educação/Saúde/Administração pública tem crescido nos meses de agosto desde 2008. Em agosto de 2011, 20% da população com trabalho estava neste setor e, no mesmo mês de 2010, 19,9%. O único que apresentou estabilidade na RMS foi o setor de Outros Serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais), com parcelas semelhantes nos meses de agosto entre 2005 e 2011. Neste setor, 17,4% da população ocupada está empregada em agosto de 2011. Na região metropolitana de Salvador, os setores em ordem decrescente de trabalhadores são o Comércio (21,5%), Educação/Saúde/Administração pública (20%), Outros Serviços (17,4%), Serviços prestados a empresas (14,9%), Construção (9,5%), Indústria (9,0%) e Serviços Domésticos (7,0%). Nas seis regiões metropolitanasDe acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) os setores de construção, comércio e serviços prestado a empresas empregaram mais pessoas em agosto de 2011, em relação a agosto de 2010, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. O levantamento, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), registrou a criação de 118 mil vagas na área de construção, 132 mil postos de trabalho no setor de comércio e 169 mil oportunidades em serviços, prestados a empresas com aumentos do número de empregos de 7,2%, 3,2% e 5%, respectivamente, em relação a agosto de 2010. Entre julho e agosto de 2011, não houve alterações significativas em nenhum dos setores, segundo a pesquisa. *Com informações do IBGE
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