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SALVADOR

Guardas municipais decidem paralisar atividades por 24h

Na manhã desta quarta-feira (10), o Sindseps vai se reunir com a prefeitura para apresentar suas reivindicações

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09/12/2014 às 17:10 • Atualizada em 29/08/2022 às 18:19 - há XX semanas
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Após uma reunião realizada na tarde desta terça-feira (9), foi decretada pelo Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (SINDSEPS) a paralisação de 24h dos guardas municipais de Salvador. Segundo Bruno Carianha, coordenador geral do Sindseps, a intenção da categoria é a reabertura do diálogo para resolver algumas demandas da categoria. Porte de arma, entrega de armamentos, estrutura do órgão, permuta e critérios para operações especiais e pagamento de jornadas especiais trabalhadas e que ainda não foram pagas pela Prefeitura Municipal de Salvador, são as principais reivindicações. "Estamos fazendo uma paralisação de advertências que vai durar até amanhã (quarta) de manhã. Esperamos que as coisas sejam resolvidas para que na quinta seja levado às propostas para a categoria", disse Carianha ao iBahia. Ainda segundo o coordenador, um dos principais motivos para essa paralisação foi após um guarda municipal ter ficado sob a mira de um revólver na última quarta-feira (3), quando um homem foi morto após ter invadido o Centro de Atenção Psicossocial Oswaldo Camargo (CAPS), que fica no Rio Vermelho e ter feito o servidor refém.
Guardas municipais de Salvador decidem paralisar as atividades por 24h
"Os guardas não têm porte de arma. Se o servidor estivesse armado nessa situação em que foi abordado, ele teria controlado o assaltante e nada disso teria acontecido. Hoje em dia, eles estão fazendo os próprios cursos de porte de arma e comprando seus armamentos particulares, o que é proibido, mas não existe outra solução. Essa paralisação é justamente para alertar os riscos e que tudo seja resolvido dentro da lei", ressaltou Carianha. Na manhã desta quarta-feira (10), o Sindseps vai se reunir com a prefeitura para apresentar suas reivindicações. Por meio de nota, a Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev) informou que vai trabalhar para que a população não seja prejudicada com a suspensão dos serviços prestados pela corporação. A Susprev ainda informou que não vai cometer nenhuma ilegalidade para atender aos anseios de um pequeno grupo de agentes. Isso se refere ao pedido de executar a permuta livre remunerada. Na prática, esse grupo de agentes que defenderam a paralisação de 24 horas querem ter o direito de remunerar colegas na substituição de funções, ficando assim livres para o exercício de outras atividades no horário do expediente de trabalho. O órgão também informou que está buscando atender às reivindicações da categoria no que se refere à escala de trabalho, disponibilidade de mais vagas para operações especiais e pagamentos de gratificações e extras, sendo que tais pagamentos já estão agendados para entrarem na folha do mês dezembro de 2014.

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