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SALVADOR

Grupo abriu 20 empresas em quatro anos para sonegar impostos

Cinco pessoas foram presas e três veículos apreendidos durante operação

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28/09/2012 às 16:43 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:01 - há XX semanas
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A Polícia Civil divulgou na tarde desta sexta-feira (28) os nomes das quatro pessoas presas na operação “Faro Fino”. O grupo era liderado por Neverton Oliveira Alves, empresário do ramo alimentício, que foi localizado na residência da namorada, no Candeal, no início da manhã. O esquema consistia na criação de empresas em nome de “laranjas”, com objetivo de driblar o fisco. Nos últimos quatro anos, Neverton abriu 20 empresas, acumulando uma dívida fiscal estimada em R$ 20 milhões, segundo a polícia. Atualmente, ele mantinha em funcionamento a empresa Macan Comércio Atacadista de Alimentos, que possui três galpões para armazenamento de cereais, enlatados e outros gêneros alimentícios em Porto Seco Pirajá. Os produtos abasteciam pequenos comerciantes em diversos bairros de Salvador. A operação também prendeu Samuel Moreira Pimentel, responsável pelo aliciamento dos “laranjas” em troca de vantagens financeiras, Gésica Conceição de Matos Azevedo, Cátia Maria Ribeiro dos Santos e Jacira Ferreira de Siqueira - contadora da quadrilha.
Camaro foi apreendido em operação
Foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Crime, em residências e estabelecimentos comerciais nos bairros de Brotas, Alphavile, Cajazeiras, Vila Laura, Bonfim e Pituba. Documentos fiscais, computadores, impressoras, celulares, um Space Fox, de placa NYU-5074, um Camaro de placa NZE-3333 e uma Picape Toyota, de placa NZX-8080, foram apreendidos durante a operação. Neverton é apontado como dono de um apartamento em Alphavile e dos três veículos. Três mandados de prisão, ainda em aberto, deverão ser cumpridos nas próximas horas. Neverton e Samuel ficarão custodiados na Polinter, no Complexo Policial dos Barris, e as três mulheres na carceragem da Dercca, em Brotas. Os cincos serão indiciados por sonegação fiscal, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A operação é resultado de uma força-tarefa formada pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), Secretaria da Segurança Pública (SSP), através da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra o Patrimônio (Dececap), e pelo Ministério Público Estadual. Matéria original: Correio 24h Grupo abriu 20 empresas em quatro anos para sonegar impostos

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