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SALVADOR

FTC diz que não chamou o Batalhão de Choque para conter protesto

Batalhão usou bombas de gás e balas de borrachas para dispersar a manifestação

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04/06/2013 às 20:30 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:41 - há XX semanas
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A Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC) divulgou nota à imprensa nesta terça-feira (4) informando que não pediu a presença da Polícia Militar para acabar com o protesto de estudantes na manhã de hoje - os alunos fecharam parte da avenida Paralela durante a manifestação. O Batalhão de Choque foi ao local e retirou os estudantes, usando gás de pimenta e balas de borracha para dispersar a manifestação. Na nota, a direção diz que "em nenhum momento entrou em contato com a Polícia Militar ou a Polícia de Choque para a retirada dos estudantes que fecharam a avenida Paralela, num movimento pacífico". A FTC diz que "sempre buscou manter uma linha de negociação democrática com estudantes e professores". A diretoria diz que "lamenta o ocorrido". Já a Polícia Militar informou em nota que o Batalhão de Choque foi acionado depois da 82ª Companhia Independente de Polícia Militar, que estava no local, "esgotar todos os recursos de negociação". A tropa utilizou bomba de gás e balas de borracha "para restabelecer a ordem pública" e "garantindo assim o direito de ir e vir dos cidadãos". Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou socorro aos estudantes. Os ferimentos não foram graves, segundo a instituição. Os estudantes fecharam a via contra o atraso no pagamento dos professores, que deve ser regularizado ainda esta semana, segundo a instituição. O protesto começou por volta das 8h30, quando os alunos desceram das vias que dão acesso à faculdade e bloquearam o trânsito na avenida Paralela, copando todas as vias no sentido Aeroporto. "Já fizemos reuniões com os alunos e ficou combinado que todo protesto seria realizado apenas nas vias de cima, para evitar maiores transtornos no trânsito para a população. Só que eles desceram", explicou o major Castro, da 82ª CIPM. Leia a nota divulgada pela FTC A Direção da Rede FTC, tendo em vista o movimento desencadeado pelos estudantes do curso de Medicina da Instituição na manhã desta terça-feira (04), esclarece que sempre buscou manter uma linha de negociação democrática com estudantes e professores visando uma melhor solução para a situação. A Faculdade informa que em nenhum momento entrou em contato com a Polícia Militar ou Polícia de Choque para a retirada dos estudantes que fecharam a Avenida Paralela, num movimento pacífico. A Instituição não concorda com nenhum tipo de violência e ratifica que as ações adotadas pelos representantes da Faculdade visaram arrefecer os ânimos, com a retirada amigável dos alunos da via pública, para um diálogo dentro das dependências da Faculdade com o objetivo de salvaguardar a integridade física e moral destes. Corroborando esta assertiva, a Instituição informa que promoveu reunião com os representantes efetivos da Faculdade e dos estudantes, discutindo e sugerindo os pontos colocados em pauta - como os convênios para estágio - e buscando soluções para resolver a situação da melhor forma possível. A Instituição lamenta o ocorrido e se coloca a disposição para mais esclarecimentos. Leia a nota divulgada pela Polícia Militar Após o comando da 82ª CIPM negociar com estudantes da faculdade FTC na manhã desta terça-feira (4) para a liberação da Avenida Paralela, que havia sido interditada pelos alunos que realizavam uma manifestação, e esgotar todos os recursos de negociação, o Batalhão de Choque foi acionado e de forma rápida desobstruiu as vias. Para restabelecer a ordem pública, a tropa especializada utilizou bomba de gás e balas de borracha como técnica policial necessária no intuito de evitar o uso da força física, garantindo assim o direito de ir e vir dos cidadãos. Matéria original: Correio 24h Em nota, FTC diz que não chamou o Batalhão de Choque para conter protesto

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