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SALVADOR

Frentistas ameaçam entrar em estado de greve

A categoria realiza novas assembleias nesta terça-feira

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14/05/2012 às 17:48 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:33 - há XX semanas
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Nesta segunda-feira (14), terminou sem acordo a reunião realizada na Superintendência Regional do Trabalho entre o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (Sinposba) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Bahia (Sindicombustíveis-BA), o sindicato patronal. “Podemos a qualquer momento entrar em estado de greve”, alerta o presidente do Sinposba, Antônio José. Segundo Antônio José, a categoria ainda está aberta ao diálogo. Uma nova reunião foi agendada para o dia 24, às 14h. Nesta terça-feira (15), os frentistas vão realizar novas assembleias a partir das 6h, no Posto Jaqueira (BR-324) e Posto Bonocô, encerrando as atividades às 12h, no Posto WL Centenário (próximo ao Shopping Barra). Entre outros pontos principais, a categoria reivindica reajuste de 18%, ajuda a alimentação de R$ 214,21 e mudança na jornada de trabalho. Eles querem sete horas diárias e 42 horas semanais, com intervalo intrajornada de uma hora e, em empresas com funcionamento 24h, aplicação de turnos ininterruptos de revezamento, com jornada de trabalho de 06 (seis) horas diárias, e 36 (trinta e seis) horas semanais. De acordo com o presidente do Sindicombustíveis-BA, José Augusto Costa, o sindicato patronal oferece 7% de reajuste e jornadas de trabalho de acordo com o que estabelece o Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que, segundo Costa, determina jornada de 44 horas semanais no máximo. "Nós não queremos fazer acordo em nada que não se siga a lei", afirma o presidente do Sindicombustíveis-BA. Quanto à proposta de ajuda alimentação, o sindicato patronal oferece o valor equivalente ao reajuste salarial que for acordado. Os frentistas atualmente recebem um auxílio de R$ 85. “Este pedido [de R$214,14] é fora da realidade”, afirma Costa. Antônio José discorda. “O único benefício que nós recebemos é de R$ 85. Eles [o sindicato patronal] só querem aumentar para R$ 90. Não está fora da realidade, devido a lucratividade e a saúde financeira dos postos de gasolina”, defende o presidente do Sinposba.

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