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SALVADOR

Filho de secretário que atropelou jovem na Barra se negou a fazer exame de bafômetro

A vítima e o condutor do veículo já foram ouvidos pela polícia. O atleta passou por um exame de lesões corporais, foi medicado, e passa bem

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28/10/2011 às 13:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:44 - há XX semanas
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O filho do secretário de Saúde do Estado (Sesab) Jorge Solla, Davi Fontoura Souza Solla, se recusou a fazer o teste do bafômetro, de acordo com o delegado da 14ª Delegacia (Barra), João Cavadas. O jovem atropelou o atleta amado Marcus Tanajura na no início da manhã desta sexta-feira (28), no Porto da Barra, de acordo com informações da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Segundo testemunhas do acidente, as oito pessoas que estariam no veículo conduzido por Davi Solla estavam alcoolizadas. Segundo o delegado Cavadas, todos os procedimentos iniciais da investigação já aconteceram. "Já ouvimos a vítima, o condutor do veículo, e solicitamos um exame de lesões corporais", disse o titular. "O nosso próximo passo seria o de ouvir as testemunhas do acidente, tanto da vítima quanto do condutor. Vamos conversar com todos os ocupantes do veículo, que podem nos ajudar a esclarecer essa situação", continua. O delegado Cavadas ainda disse que Davi Solla, ao ser questionado na unidade policial, afirmou ter se negado a realizar o teste do bafômetro porque "primeiro era uma faculdade legal sua, essa sua recusa, e segundo porque ele também afirmou acreditar não ter a necessidade de fazer esse exame", informou. "Nesse caso, quando não existe a realização de um exame de bafômetro, o agente de trânsito que fez a ocorrência do acidente é facultado, e pode fazer um exame físico descritivo do condutor para decidir se o motorista estava ou não embriagado. Ou seja, ele vai nos fornecer uma descrição do comportamento do motorista do Gol no momento seguinte ao atropelo", continua o delegado João Cavadas. "Como se trata de uma colisão entre um ser humano e um veículo, e como a vítima estava em condições de ser ouvida pela polícia, pode-se verificar que a colisão foi de 'pequena monta' - o que indica que o limite de velocidade estava sendo respeitado. No entanto, só podemos chegar a uma conclusão definitiva sobre as causas do atropelo quando o laudo do acidente sair, algo que acontece em média de 30 dias", finaliza o titular Cavadas. A vítima foi atendida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e segundo o delegado, já foi medicada e passa bem. Em entrevista a uma emissora local, o motorista disse que foi buscar o irmão alcoolizado em uma festa de formatura e, enquanto seguia para casa, o mesmo teria puxado o volante, levando o carro a atropelar o atleta, que corria no asfalto, no sentido oposto ao carro. Em seu perfil no Facebook, Marcus escreveu, ainda no hospital, que os dois filhos do secretário estavam alcoolizados. A polícia ainda não confirmou a quantidade de pessoas que estava no veículo.

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