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SALVADOR

Fila para Bazar Social tem mais de mil pessoas neste domingo

Segundo a organização, foram distribuídas mais de 500 senhas para atender ao público que procurou o bazar neste domingo

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02/08/2015 às 9:58 • Atualizada em 01/09/2022 às 5:21 - há XX semanas
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Fila para Bazar Social tem mais de mil pessoas neste domingo, diz polícia (Foto: Amanda Palma)

A procura pelo bazar promovido pelas Voluntárias Sociais, em Salvador, continou grande neste domingo (2), no Palácio da Aclamação, no Campo Grande. Segundo estimativa da Polícia Militar, mais de mil pessoas foram até o local para tentar comprar com descontos de pelo menos 50% produtos apreendidos pela Receita Federal. Segundo a organização, foram distribuídas mais de 500 senhas para atender ao público que procurou o bazar neste domingo. Os portões foram abertos às 9h após o bazar ter sido suspenso neste sábado (1) em função do grande número de pessoas que foram ao local. O evento volta a acontecer nesta segunda, das 9h às 18h.
Empurra-empurra, furto de celular e até uma moto jogada ao chão foi o que se viu na manhã de sábado. A confusão era tanta que a PM usou spray de pimenta para dispersar o público e suspendeu o bazar ao meio-dia, deixando a maioria de fora. “Em face do número excessivo de pessoas dispostas a invadir o local, houve a necessidade de fazer o uso moderado do agente químico (spray de pimenta)”, informou a polícia em nota.
Confusão na madrugadaCeleste Tavares, 63, saiu cedo de casa de olho nos perfumes, mas foi surpreendida pela multidão. “Cheguei às 7h e estava tudo desorganizado. Muita gente soube (do bazar) porque a notícia espalhou nas redes sociais. Até minha filha, em São Paulo, sabia”, afirmou a empresária, que saiu da Ribeira com o marido e enfrentou o engarrafamento gerado pelo evento já na Avenida Contorno.
Em meio à aglomeração, Karen Costa, 25 anos, teve o celular furtado. “Eu estava a três metros da porta de entrada com uma amiga e começou a ficar muito apertado. Eu não conseguia nem sair de lá. Uma pessoa passou e levou meu celular, que estava na bolsa”, disse.
Os portões só foram abertos às 9h e a entrada era controlada, em grupos de 20 pessoas, mas pessoas que chegaram às 20h do dia anterior relataram que alguns privilegiados tiveram acesso aos produtos previamente, já naquela noite.
O segurança Fábio Gomes, que mora em Brotas e havia passado a noite sem dormir na fila, reclamou: “A máfia aí dentro é muito grande! Ontem (sexta-feira), vi pessoas saindo de lá com mercadorias”. As Voluntárias Sociais negaram o ocorrido e informaram que as pessoas que estavam no local trabalhavam no transporte dos produtos.
O público reclamou que a polícia, que estava presente no local desde a madrugada, não organizou a fila que já se formava desde a sexta-feira. Procurado pelo CORREIO, o major Romeu Nascimento esclareceu que essa função não cabe à PM. Jesimiel Oliveira, que mora na Baixa de Quintas, chegou às 4h. Por volta das 6h, pediu ajuda aos militares: “Eles disseram que o papel da PM não era organizar. Mas que, se houvesse confusão, levariam as pessoas para a delegacia”. A desorganização era tanta que, de acordo com Jesimiel, havia duas filas. Uma delas chegava ao Largo dos Aflitos, perto da Avenida Contorno.
A organização do bazar informou que há poucos produtos eletrônicos e perfumes ainda disponíveis. Um dos itens mais desejados pelo público já esgotou. O Playstation 4, que nas lojas é vendido por R$ 3 mil, saiu por R$ 1 mil. Para hoje e amanhã, sobraram brinquedos e roupas. A quantia arrecadada será destinada às obras sociais mantidas pelas Voluntárias.

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