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SALVADOR

Festas Populares: Baiana é homenageada com festa no Pelourinho

A festa abre oficialmente o calendário de festas populares de Salvador

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25/11/2012 às 7:03 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:57 - há XX semanas
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Festa no pelourinho em homenagem ao Dia da Baiana
O domingo é de homenagens ao maior símbolo da nossa cultura, a baiana. Missa, caminhada e samba fazem parte dos festejos ao Dia da Baiana, que abre oficialmente o calendário de Festas Populares da Bahia. No domingo (25), os festejos começam às 9h, com uma missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Em seguida, baianas e convidados saem em cortejo pela Ladeira do Pelourinho, Terreiro de Jesus e Praça da Sé, acompanhadas de bandas tocando samba, até a Praça da Cruz Caída, onde será servido almoço ao som de cinco bandas de samba. Bem imaterial De acordo com a Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares no Estado da Bahia (ABAM) existem na Bahia, aproximadamente, seis mil profissionais que vivem e sustentam suas famílias através do ofício de baiana do acarajé ou do receptivo turístico, já reconhecido como bem imaterial brasileiro, tombado no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 2005, e da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac). História A história da baiana do acarajé começa no período da escravidão, quando os negros chegaram à Bahia , a partir do século XVI, com seus costumes e religião. O acarajé e o abará, principais produtos do tabuleiro da baiana, eram, ao mesmo tempo, alimentos para o corpo e para o espírito, preparados nos terreiros de Candomblé para cultuar os orixás Iansã e Xangô. Já no final do século XIX, as mulheres tinham a permissão (dos senhores) para sair no final do dia, com o tabuleiro na cabeça (protegida por um torço de pano da costa), para mercar os bolinhos, feitos de massa de feijão fradinho descascado, cebola, gengibre e camarão. Através de um canto tradicional, iam chamando o povo para comprar e comer, usando a expressão em tom de canto “acará jê” (de akàrà, bola de fogo, e jê, vender). Depois da abolição, em 13 de maio de 1888, a tradição continuou. Até meados da década de 70 do século XX, as baianas mantinham o costume de vender o produto somente à tarde e à noite. Depois que o acarajé caiu no gosto do turista, passou a ser um dos cartões de visita da culinária baiana e a ser vendido durante o dia. *Com informações da Bahiatursa

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