A família de um motorista por aplicativo denunciou o desaparecimento dele, depois que saiu de casa para ir a uma oficina mecânica, no bairro de Valéria, em Salvador.
O homem foi visto pela última vez no fim da tarde do último sábado (22). Nesta quinta, o desaparecimento completa cinco dias.
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De acordo com a TV Bahia, Ademir Souza Paiva Júnior tem 33 anos e mora no bairro de Jardim Nova Esperança, com a família. Segundo os familiares, ele é auxiliar de mecânico e começou a trabalhar como motorista por aplicativo porque estava desempregado.
Graziela Paiva, esposa de Ademir, afirma que ele saiu de casa para buscar um dinheiro que o dono da oficina mecânica devia a ele. Além disso, ele teria levado um jogo de rodas que o mesmo homem iria comprar.
“Ele me informou que teria que ir lá na oficina buscar as peças da moto, que o rapaz estava pintando desde o início do ano, e também pegar um dinheiro que esse rapaz estava devendo, e levar um jogo de rodas para esse rapaz ver. Mandou uma mensagem, dizendo que já estava chegando lá na Valéria", contou.
Ainda segundo a esposa de Ademir, ele mandou mensagem dizendo que estava na Valéria.
"Às 18h50, mandou uma mandou mensagem dizendo que já estava lá na Valéria. Quando eu liguei para ele, 19h20, ele já não atendeu mais. Mandei mensagem no WhatsApp, já não respondia, porém as mensagens eram entregues e o celular estava chamando ainda".
Um dos primeiros da vítima localizou o carro de Ademir, que, segundo Gilmar Paiva, irmão do desaparecido, o carro estava com marcas de sangue.
“Meu primo foi atrás dele, conseguiu parar o carro. Essa pessoa parou e fugiu deixando o carro. Meu primo pegou o carro e levou para casa, mas quando a gente foi ver, o carro estava lavado e tinha vestígios de sangue", relatou o irmão de Ademir.
Ainda segundo ele, havia marcas de "unha arrastada nos bancos do carro".
"Tinha sangue no carro, tinha marca de unha arrastada nos bancos do carro, e foi aí que veio o desespero. A gente ficou sem saber o que fazer", contou.
O caso foi registrado na Delegacia do Centro Industrial de Aratu (CIA).
Em nota, a Polícia Civil informou que o veículo foi apresentado na unida policial da perícia. Equipes fazem buscas para encontrar o motorista.
Ainda segundo a família, eles não tem notícias sobre as investigações e chegou a procurar o dono da oficina para tentar obter informações sobre o paradeiro de Ademir, mas não conseguiu.
"Corremos atrás de todos os lados, fomos nas delegacias, já prestamos queixa e até hoje não deram uma posição para a gente. Tem as imagens que eles têm que recolher, as gravações de celular, até hoje nada foi feito. A gente não sabe onde está o celular dele”, pontuou Gilmar.
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Redação iBahia
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