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SALVADOR

Família contesta versão da SSP sobre a morte do lutador jit-jitu

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o lutador foi morto após uma abordagem da polícia, pois estaria cometendo assaltos na região do Comércio

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Redação iBahia

04/12/2018 às 9:40 • Atualizada em 28/08/2022 às 0:40 - há XX semanas
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A família do mestre de jit-jitsu, Iraílson Gama da Costa, de 35 anos, conhecido como Sinho Baiano, contesta a versão da morte do lutador apresentada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA)."Cadê as provas? Ninguém acredita nisso", disse a esposa de Iraílson, Marta Helena, ao G1 Bahia.

Foto: Reprodução

De acordo com a versão apresentada pela SSP, Iraílson estava praticando assaltos em um carro roubado na região do Comércio, quando foi abordado por policiais da Rondesp e acabou baleado após a troca de tiros. Ainda segundo o órgão, o lutador estava acompanhado de um homem não identificado, que também morreu, e junto com eles foram encontrados dois revólveres calibre 38.

Em entrevista ao G1 Bahia, Maria Helena negou que o lutador tenha envolvimento com crimes. De acordo com ela, no dia da morte, Iraílson tinha saído para treinar e estava sem carro. Ela só descobriu o que realmente tinha acontecido após quatro dias de buscas, onde o corpo dele foi encontro no Instituto Médico Legal (IML) no domingo (2).

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"Meu marido estava morto desde o dia 28, e eu só soube porque fui lá. Antes disso, a SSP ainda me ligou para dizer que não tinha entrada nenhuma. Inclusive, eu liguei para o IML no sábado (1º), e me informaram que não tinha nada. Só ontem que me passaram. Quando eu dei o nome dele, encontraram no sistema. Ele estava com a carteira de habilitação", explicou Marta ao G1.

Iraílson foi enterrado na tarde desta segunda-feira (3) no Cemitério Campo Santo. Dezenas de familiares e amigos foram prestar as últimas homenagens ao mestre. Ele era casado com Maria Helena há 15 anos e era pai de um menino de 12 anos.

"Família, amigos, todos estão inconsolados, sem acreditar que ele foi para outro mundo e sem acreditar na história da polícia. Nada disso muda quem ele era. Ele era maravilhoso", disse Marta.

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