A festa da 11ª edição do Nordeste Day, evento realizado no fim de linha do Nordeste de Amarlina, em Salvador, terminou com confusão neste domingo (28). A Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar a multidão que estava “perturbando o sossego” e mantinha “as vias obstruídas” ao fim da festa. A Nordesteeusou, grupo organizador do evento, publicou uma nota de repúdio diante da ação. Veja vídeo:
Em nota, a Polícia Militar informou que por volta das 22h30, após o encerramento do Nordeste Day, uma guarnição avistou uma aglomeração de pessoas e muitos carros com o som do tipo paredão. Os policiais pediram que as pessoas desligassem os aparelhos e desligassem o som e foram atendidos.
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Entretanto, a PM conta que depois de um tempo a situação voltou a se repetir e dessa vez os moradores desacataram os policiais. “Eles insuflaram a multidão contra a guarnição e garrafas de vidro foram atiradas contra os militares, sendo necessário o uso de agentes químicos para preservar a integridade física de todos, inclusive dos próprios policiais”, afirma a PM, em nota.
A corporação informou ainda que foi acionada para prestar socorro a um homem que teve escoriações devido aos estilhaços da bomba de efeito moral. Segundo eles, a pessoa foi socorrida e levada para o Hospital Geral do Estado (HGE).
A Nordesteeusou, grupo organizador da festa, publicou nas redes sociais uma nota de repúdio diante da ação dos policiais, que qualificaram como “truculenta”. “A Policia Militar da Bahia foi protagonista de uma cena que tentou sujar e manchar a imagem da nossa comunidade. De forma truculenta afim de dispersar a multidão com cerca de 40 mil pessoas que estava prestigiando o nosso evento. Começaram a jogar bomba de efeito moral e rajadas de tiro pra cima sem nenhuma necessidade o evento aconteceu sem nenhuma ocorrência policial e sem nenhuma briga”, publicou o grupo.
Os organizadores também pontuaram que tentaram entrar em contato com a responsável pela 40ª CIPM, mas não conseguiram respostas. “Mais uma vez mostra como a 40 trata a nossa comunidade, com desprezo, descaso e como inimigos a serem exterminados. Respeito é o que desejamos, não precisamos de uma CIPM truculenta e inimiga da população”, complementa o grupo.
Em nota, a Polícia Militar enfatizou que em nenhum momento usou arma de fogo durante a ocorrência.
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Redação iBahia
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