Os lábios trêmulos e os olhos assustados. A operadora de caixa Eliana dos Santos Pires, 41, está desesperada. Depois que um homem a atingiu com uma seringa na região das nádegas, ela não teve mais paz. Espera que seu agressor seja encontrado e punido. *** “Ao chegar no ponto de ônibus, na Ribeira, eu estava em pé, encostada no poste, distraída. Aí eu senti aquela pontada. Quando coloquei minha mão e virei, eu gritei: “O que é isso!”. Ele me mostrou uma seringa, sorriu e saiu. Entrei em desespero. Pedi socorro”. *** “Ele é moreno, da minha altura. O cabelo é escuro, cortadinho. Não tem barba. Tava de camisa branca listrada azul e calça azul escura. Seguiu a pé”. *** “Ele tá destruindo famílias. O que tô passando não quero para ninguém. Ele vai ser pego e vai pagar por tudo. Eu tô acabada. Até esperar 15 dias para saber o resultado desse exame. A medicação é forte demais. Dá tontura, vômito. Se tem alguma doença, por que não se trata? Não é dessa forma. Tem pessoas que ajudam. Mas que ele não prejudique mais ninguém”. *** “O delegado (do Bonfim) me ouviu e me encaminhou para o posto de saúde. A equipe me disse que fosse para o Couto Maia. Lá, o médico perguntou o que eu tinha. ‘Fui furada. Tô sentindo dores e sentindo a perna dormente’. Ele disse que não poderia fazer nada sem boletim de ocorrência”.
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Redação iBahia
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