Uma criança de 2 anos morreu em Ibirapuã, cidade do extremo sul da Bahia, na última sexta-feira (4) por suspeita de picada de um escorpião. Em Salvador, a época de reprodução do animal acontece entre agosto e setembro. Por conta disso, a especialista Ana Virgínia Rocha, bióloga do entro de Controle de Zoonoses de Salvador (CCZ), destaca algumas orientações importantes para se proteger do animal.
Em Salvador existem cerca de oito espécies de escorpião, sendo três delas podendo causar danos ao ser humano. Segundo a bióloga, um dos cuidados principais é a limpeza adequada dos quintais, jardins e terrenos baldios.
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"É importante não acumular lixo doméstico nem manter restos de materiais de construção ao ar livre. Além disso, é fundamental fechar bem as frestas das portas, janelas e os ralos para impedir a entrada desses animais”, alertou.
A especialista também ressaltou que é necessário examinar as roupas e calçados antes de usá-los. Além disso, a recomendação é que em caso de algum incidente com escorpião, o local deve ser lavado imediatamente com água e sabão.
"Se acontece algum incidente com algum escorpião, deve-se lavar imediatamente o local com água e sabão, se manter calmo e controlado e se dirigir imediatamente para alguma unidade de saúde mais próxima, se possível, levando o animal agressor para identificação”, completou Ana Virgínia.
Em caso de ocorrência com escorpiões na residência, o contato do Fala Salvador, no número 156, ou o CCZ pelos números (71) 3202-2261 ou 3202-1269 estão disponíveis para atendimento.
Relembre o caso
Um bebê de 2 anos morreu em Ibirapuã, cidade do extremo sul da Bahia, na última sexta-feira (4). Segundo informações do g1, a suspeita é de que o menino tenha sido picado por um escorpião enquanto brincava dentro de casa, no distrito de Vila Portela.
O garoto foi identificado como Wellington Leal Santos. Ainda de acordo com o g1, familiares contam que, antes da criança chorar de dor, haviam pedaços de madeira próximo ao local onde ela estava. Esse material pode ter servido de esconderijo para o animal peçonhento, que posteriormente foi encontrado por parentes do menino.
Wellington chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal de Ibirapuã, com sintomas de intoxicação, como ânsia de vômito. Ele foi atendido pela equipe médica, porém não resistiu.
O caso foi comunicado à Polícia Civil, que removeu o corpo para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e realizou necropsia para averiguar se a morte do bebê realmente foi causada pela picada do escorpião. O laudo pericial deve ficar pronto em até 30 dias.
Redação iBahia
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