Dois entregadores de pastéis foram sequestrados, na noite de quinta-feira (17), durante o delivery de uma encomenda no bairro de Águas Claras, em Salvador. O caso foi confirmado por uma das vítimas, que conseguiu pular do carro dos criminosos. A segunda vítima, identificada como Alex de Jesus dos Santos Júnior, de 23 anos, segue desaparecida na manhã desta sexta (18).
Em entrevista à TV Bahia, o pai do jovem contou que a dupla trabalha em uma pastelaria do bairro de Cajazeiras. Eles fariam uma entrega na localidade das Casinhas, bairro de Águas Claras.
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Durante o trajeto, o colega da vítima se jogou do carro em movimento na Avenida Dois de Julho. A via faz ligação entre Cajazeiras e a BR-324. "Eles encontraram homens armados, que mandaram eles saírem da moto, tomaram os celulares, amarraram os dois e colocaram na mala de um carro preto", contou o pai de Alex Júnior.
Há ainda informações de que Alex teria pulado primeiro do carro. Mas, ele não conseguiu fugir e os suspeitos o capturaram novamente.
O funcionário que conseguiu pular do carro prestou boletim de ocorrência na 13ª Delegacia Territorial (DT) de Cajazeiras, durante a madrugada. Ele teve alguns ferimentos no corpo, por causa da queda.
"No deslocamento para o cativeiro, ou para o lugar que eles iam, o amigo do meu filho conseguiu pular do carro em movimento, correu e pediu ajuda a alguns moradores, que chamaram a polícia", explicou o pai do jovem desaparecido à TV Bahia.
Além de fazer entregas para a pastelaria, Alex de Jesus Júnior também trabalha em uma unidade de saúde. Os familiares afirmam que os jovens não têm relação com o tráfico de drogas.
"Ele trabalha em um posto de saúde de Sussuarana, marcando exames, e já trabalhou também em farmácias. Durante a noite, para complementar a renda, fazia delivery. Eu só peço que quem estiver com ele, entregue meu filho, porque ele é um homem de bem, um rapaz direito, trabalhador, mecânico automotivo formado pelo Senai", pediu Alex de Jesus, emocionado.
O iBahia solicitou um posicionamento para a Polícia Civil e para a Polícia Militar da Bahia. Mas, até o momento as entidades não se pronunciaram sobre o caso.
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Redação iBahia
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