Nesta quarta-feira (6), cerca de 400 pessoas, entre moradores da comunidade do Rio dos Macacos e representantes de diversos movimentos sociais, ocupam o prédio da Advocacia Geral da União (AGU), localizado na av. Paralela. Segundo Mário Neto, do movimento Consulta Popular, um dos objetivos do movimento é o pedido da suspensão do processo da Marinha que solicita a retirada dos quilombolas do local onde hoje vivem. Neto afirma que o grupo não foi recebido pela AGU e há a expectativa de que uma reunião seja realizada ainda nesta quarta-feira com um procurador geral, um representante do Incra, um representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e um representante do Governo do Estado. Os manifestantes aguardam um posicionamento da AGU.
Outro objetivo da ocupação, de acordo com Mário Neto, é a criação de uma Câmara Popular de negociação que tenha a participação da comunidade e dos movimentos sociais. "Queremos denunciar as agressões e violações dos Direitos Humanos que a Marinha tem cometido com a comunidade", afirmou Neto, completando que também desejam exigir da presidente Dilma todas as medidas cabíveis para que a comunidade permaneça no território.
A área onde moram os quilombolas fica em Simões Filho e é alvo de disputa entre a Marinha do Brasil e a comunidade. Os moradores alegam que já possuem o Relatório Técnico do Incra, que certifica que eles estão há mais de 200 anos no território, assim como um certificado da Fundação Palmares, que assegura que esta é uma comunidade quilombola.
Moradores e movimentos sociais ocupam o prédio da AGU |
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