Uma denúncia feita pela jornalista Claudia Matarazzo levantou uma grande discussão pelas redes sociais nesta semana a respeito do uso indevido de borboletas em casamentos. Segundo a colunista da página 'Blogs' da revista virtual 'Caras', local que foi publicado o relato, muitas saem de Salvador. Ela revela que durante um evento realizado em São Luis, no Maranhão, para trocar experiências e falar das novidades do mundo de casamentos, um cerimonialista perguntou o que ela achava de soltar borboletas na igreja ao final do casamento. "Já ouvi falar dessa coisa bem brega e ecologicamente criminosa, mas achava que era um caso isolado de uma noiva muito sem noção. Engano meu. A moda continua e com requintes de crueldade", contou. Em resposta, Claudia afirmou ter dito que 'achava de péssimo gosto' e pediu detalhes do procedimento, recebendo respostas de uma grande parte dos aproximadamente 200 profissionais que estavam reunidos. Segundo os relatos, as borboletas chegam de Salvador em caixas furadas para ventilar, mas pequenas para que não se mexam muito.
"No aperto, muitas se estressam e morrem. Como não é uma coisa baratinha, as noivas exigem que sejam contadas e, para isso, é preciso abrir as caixas. E para que não voem, elas são colocadas por um certo tempo na geladeira, assim” desmaiam” e podem ser contadas", detalhou. No relato, a jornalista afirma ter ouvido que entre o susto e a agonia da prisão, elas saem tontas e cegas esbarrando e caindo em cantos espalhados da igreja. Após a divulgação, muitos internautas ficaram horrorizados com o processo e criticaram a atitude das noivas que aceitam isso como forma de deixar o casamento mais 'inesquecível'. "Infelizmente presenciei este horror em um casamento. É patético! Fiquei em choque ao ver os noivos se beijando e a cerimonial tentando tirar as borboletas da caixa ao mesmo tempo, para não “perder o momento”. As borboletas estavam mortas já, então elas sacudiam muito as caixinhas. As crianças desesperadas para salva-las e as pessoas pisando", disse uma. "Abusivo, absurdo, sem qualquer senso de responsabilidade e respeito. Borboletas são animais frágeis e parte da natureza, não adornos para justificar adereço de casamento", comentou outra. Por telefone, a assessoria de comunicação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA/BA) afirmou ao iBahia que desconhece a informação de que borboletas saiam da cidade para esse tipo de finalidade em outros estados e que não existem denúncias relacionadas ao caso.
Denúncia aponta Salvador como distribuidora de borboletas congeladas para casamentos |
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