O estado de saúde do menino de um ano e meio que teve 40% do corpo queimado, é grave. De acordo com informações da assessoria de comunicação do Hospital do Subúrbio, a criança está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital, e o quadro do menino inspira cuidados. O incêndio aconteceu nesta quarta-feira (27) dentro da casa da vítima, no bairro de Paripe. De acordo com o adjunto da 5ª Delegacia Territorial (DT/Periperi), Marcelo Lins, o fogo começou no berço do menino e se alastrou pelo imóvel de dois quartes, que ficou parcialmente destruído. O incêndio teve início por volta das 8h30, em uma casa localizada na rua São Paulo. A mãe da criança, Raiane Costa Santos Oliveira, 22 anos, estava assistindo televisão no quarto de casal quando o filho mais velho da auxiliar administrativa entrou correndo no local. "Ela contou que sentiu um cheiro de plástico queimado, correu para o quarto dos filhos, e encontrou uma grande nuvem de fumaça no local", relata o delegado Marcelo. "A mãe do bebê disse que percebeu que o berço do filho estava em chamas quando retirou ele do local, e o enrolou em um edredom", continua o adjunto. Foi só depois de abandonar a residência e entrar em contato com o companheiro, o comerciante Cristiano dos Santos Oliveira, 35 anos, que Raiane percebeu que o filho de um ano e meio tinha sido queimado no rosto, nas pernas, no tórax e no abdômen. A criança foi socorrida pela mãe e por um amigo do casal para o Hospital do Subúrbio, enquanto Cristiano permaneceu no local aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros. O filho mais velho do casal ficou aos cuidados de uma vizinha. O menino teve 40% do seu corpo queimado, e passou por uma cirurgia na tarde de ontem (27). Duas televisões, um computador, uma esteira ergométrica, colchões e outros objetos de uso pessoal também foram atingidos pelas chamas. "Segundo os pais da vítima, o filho mais velho do casal, de quatro anos, estava brincando com fósforos na véspera do incidente, acreditando que brincava com fogos de São João", conta o delegado Marcelo. "O menino foi repreendido, e a caixa de fósforos com que ele brincava foi escondida no armário da cozinha. No entanto, Raiane e Cristiano afirmaram em depoimento que, ao retornar para casa a fim de buscar os documentos do bebê, encontraram fósforos espalhados pelo chão da cozinha. Eles acreditam que a criança tenha aberto o armário da cozinha, e brincado escondido com os fósforos no quarto que dividia com o irmãozinho". Apesar da suspeita, o delegado Marcelo Lins afirmou que somente uma perícia poderá esclarecer o que realmente causou o incêndio.
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