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Lotação

Conselho Nacional de Justiça faz mutirão carcerário em Salvador

Outras 4 capitais brasileiras terão mesma atividade a partir de segunda (24)

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Redação iBahia

23/07/2023 às 16:57 - há XX semanas
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					Conselho Nacional de Justiça faz mutirão carcerário em Salvador
Foto: Reprodução / Canva Pro

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) retoma, a partir desta segunda-feira (24), os mutirões carcerários no país. Nesta primeira etapa, serão cinco dias de trabalhos em cinco capitais brasileiras, são elas:

  • Cuiabá (MT)
  • Natal (RN)
  • Salvador (BA)
  • Belo Horizonte (MG)
  • São Paulo (SP)

Segundo informações do g1, a retomada dos mutirões já tinha sido anunciada no fim de junho pelo Conselho. A ação tem o objetivo de reduzir a lotação das prisões, ao garantir que a Justiça assegure a devida aplicação da lei nos processos que envolvem a restrição de liberdade.

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A ministra Rosa Weber, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), vai acompanhar os mutirões ao longo da semana que vem nas cinco capitais. Com o mutirão, devem ser revisados processos de presos nas seguintes situações:

  • gestantes, mães, pais e responsáveis por crianças menores de 12 anos e pessoas com deficiência
  • pessoas em cumprimento de pena em regime prisional mais gravoso do que o fixado na decisão condenatória
  • em prisões provisórias com duração superior a 12 meses
  • situação de pessoas cumprindo pena em regime diverso do aberto, condenadas pela prática de tráfico privilegiado


No mutirão em São Paulo, a ministra vai participar da assinatura de um termo de cooperação para o projeto Solta a Arte! – Pintura de Murais. O objetivo é realizar intervenções artísticas nos muros das penitenciárias brasileiras, começando por uma unidade prisional em Guarulhos (SP).

As ações contarão com a participação direta de presos, com aval das autoridades envolvidas no projeto. A ideia é que o mutirão carcerário se estenda até setembro, quando deve terminar a gestão da ministra Rosa Weber.

Histórico e números

Os mutirões carcerários foram criados pelo CNJ em 2008, durante a gestão do ministro Gilmar Mendes. Segundo o CNJ, as ações resultaram em mais de 400 mil processos revisados e pelo menos 45 mil pessoas colocadas em liberdade por terem cumprido suas penas.

Em inspeções realizadas desde o ano passado, o CNJ encontrou situações degradantes em presídios pelo país, como falta de comida, superlotação, transferência de unidade prisional sem aval da Justiça. Em agosto, o STF deve retomar o julgamento de uma ação em que a Corte já reconheceu o chamado “estado de coisas inconstitucional” no sistema prisional brasileiro e determinou que o poder público adote medidas para enfrentar o desarranjo estrutural dos presídios.

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