Nesta sexta-feira (14), foram realizadas na capital baiana simulações que colocaram em prática o esquema de segurança para a Copa das Confederações, que começa neste sábado (15). Em uma delas, uma pessoa foi feita refém por um homem armado no Estádio de Pituaçu.
Nesta cena, policiais da Companhia de Operações Especiais (COE/PM-BA) desceram de um helicóptero, resgataram a vítima e a levaram para atendimento no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), onde houve a transferência imediata para um hospital da rede estadual. Já o sequestrador, que já tinha matado outra pessoa, foi dominado e preso. Participam da simulação de diversas operações na Região Metropolitana de Salvador (RMS) todos os órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos no planejamento da segurança pública para o torneio. O exercício teve a participação de militares da Marinha, do Exército, das Forças Armadas, da Polícia Federal, assim como de servidores das polícias Militar, Civil, Técnica e outros órgãos.
Em Pituaçu, também foram simulados ataques terroristas com bombas e armas químicas, biológicas e radioativas. Antes do início das operações em Pituaçu, houve a simulação do transporte de uma equipe e sua delegação. Um ônibus saiu do Hotel Catussaba, em Stella Maris em direção ao estádio, escoltado por agentes das polícias Federal e Militar da Bahia. Armas químicas, biológicas e radioativas e explosivosDesde as 5h desta sexta-feira (14), foram iniciadas as atividades, com a varredura dos ônibus que vão fazer o transporte das equipes dos países, segundo o coronel Júlio Nascimento, comandante do primeiro Grupamento de Bombeiros Militares. "Houve o deslocamento do hotel, de onde as delegações foram conduzidas, para o Estádio de Pituaçu. Também foi feita uma varredura no local, verificando-se que o ambiente estava protegido", relata. O objetivo da simulação é corrigir possíveis falhas e estabelecer a harmonia entre os motoristas que vão fazer parte do comboio a ser escoltado, de acordo com o comandante do Esquadrão de Motociclistas Águia da Polícia Militar da Bahia, Ricardo Passos. "O percurso foi perfeito e a gente só precisa corrigir a saída do Hotel Catussaba, porque o ônibus é muito grande", afirma. Segundo ele, é de responsabilidade do esquadrão a escolta de times e autoridades nacionais e internacionais. "Também fazemos a escolta na rota protocolar, que é por onde as equipes e delegações vão passar", diz.
Também houve simulação antibomba, com a utilização dos equipamentos entregues na quinta-feira (13) no Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela, em Salvador. Nesta operação, um objeto suspeito foi encontrado pelas equipes de segurança e examinado pelo robô. Confirmado que se tratava de um explosivo, a equipe instalou uma contracarga no artefato, que foi detonado sem oferecer riscos. Em seguida, a Polícia Técnica entrou em cena para fazer a perícia e procurar pistas dos terroristas. Descontaminação e resgate Como última hipótese de situação de risco, depois de soar o alarme de um ataque terrorista, três mulheres foram contaminadas por material químico. Uma equipe da marinha completamente equipada efetuou o resgate das mulheres e a descontaminação do local e das vítimas, prestando os primeiros socorros e simulando também a transferência para o hospital.
"Nos dias de jogos estaremos com estes equipamentos prontos para atender qualquer tipo de ameaça desta natureza. Fazemos o reconhecimento e identificação destes agentes e descontaminamos as vítimas e materiais envolvidos neste tipo de ataque", afirmou o tenente Rodrigo Pacheco, do Pelotão de Defesa contra Guerra Química, Biológica e Nucelar da Marinha. *Com informações da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom)
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