Com o anúncio da suspensão das atividades dos policias militares no final da tarde da última terça-feira (31), os proprietários de lojas na Av. Sete de Setembro, centro de Salvador, vem tomando medidas preventivas de proteção ao patrimônio e ao quadro de profissionais. De acordo com o presidente do SindLojas, Paulo Mota, os funcionários foram liberados mais cedo e, no final da manhã desta quarta-feira (01), algumas lojas começaram a fechar as portas. "Há uma movimentação forte para liberar os vendedores. É uma questão mesmo de segurança. Estamos falando de um procedimento preventivo para manter a integridade dos estabelecimentos e das pessoas. A paralisação ainda que parcial cria preocupação na sociedade. Quando o efetivo todo está com as atividades, às vezes enfrentamos problemas, agora então, sem o poder público, fica mais complicado", afirmou. Mais cedo, a assessoria de comunicação da Polícia Militar voltou a negar que os policiais militares baianos estejam em greve e informou que está com policiamento normal na cidade. "Esses policiais estão tentando causar pânico na população, mas até o momento não ouve adesão de greve". Apesar disso, a Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), que realizou assembleia na tarde de terça, disse que cerca de dois mil PM's estão em greve na capital e no interior. A Polícia Militar conta, atualmente, com mais de 30 mil homens e mulheres distribuídos em todo o Estado, ligados a diversas associações.
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