No nono dia da greve de policiais militares, ainda alojados no prédio da Assembleia Legislativa (Alba) no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o clima de tranquilidade continua. Com as negociações paradas, após os grevistas recusarem a proposta do governador Jaques Wagner, os policiais continuam realizando assembleias diárias na sede da Alba e aguardam um novo posicionamento oficial. Ícaro Argolo, apoiador do movimento, disse que o proposto pelo governador ainda não atende às expectativas dos PMs e negou qualquer tentativa de fazer com que essa greve se torne nacional, afastando os boatos de que eles estariam protelando o fim da paralisação para estimular um movimento. "Na verdade, o movimento está se tornando nacional porque o povo está se sensibilizando com a situação dos policiais militares da Bahia", explicou o representante. O que teria impedido o fim da greve foi a data de pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV. As associações queriam que o pagamento fosse realizado em 2012, mas, em entrevista, o governador disse que só teria condições de pagar a GAP IV a partir de 2013. Os grevistas também recusaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo de 6,5% retroativo ao mês de janeiro. Além do aumento salarial proposto pelo Governo, a categoria reivindica também o pagamento da GAP V, e a regulamentação do pagamento de auxílio acidente, insalubridade e periculosidade.
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