É fácil notar quando uma pessoa tem um espírito empreendedor, mas quando o dom aparece desde cedo, é sinal de que o futuro de uma criança pode ser bastante promissor. Seja economizando para comprar um brinquedo novo ou criando suas próprias roupas e histórias, a atitude parte principalmente daqueles quem veem no futuro, uma possibilidade de crescer. A estudante Gabriela Ramos de 11 anos é assim. Começou a economizar todo o dinheiro da sua mesada e da merenda para montar um hospital pediátrico. "É um sonho que eu tenho desde novinha. Quero poder ajudar as crianças carentes e ser uma médica bem importante no futuro", conta. Bastante madura para a idade, Gabi diz que a ideia de fazer uma poupança começou na escola, com as aulas de educação financeira. "O Isba sempre estimulou essa questão, então eu fui aprendendo e hoje acho natural. Não deixo de comprar nada que quero, e não gosto de pedir dinheiro aos meus pais. Sei que eu posso fazer tudo que preciso com o dinheiro que tenho e se sobrar alguma coisa, melhor ainda, coloco no porquinho", explica.
Débora Monteiro, de 10 anos, também acha que não é preciso gastar dinheiro para estar bem. Com talento de sobra para o mundo da moda, a garota conta que abusa da criatividade para estar bem vestida e fazer suas produções. "Se eu tiver uma blusinha mais velhinha em casa, mas que cabe em mim, eu uso sim. Coloco um colete ou um faço um colar bem diferente e saio", revela a estudante. Entre as peças produzidas por Débora, estão colares, cintos e pulseiras. "Uso a minha criatividade para misturar as peças e sempre dá certo, as pessoas costumam elogiar bastante, mas por enquanto ainda não vendo nada, isso são planos para o futuro", contou. Já Pedro Ivo de 9 anos, ainda não sabe o que quer se quando crescer, mas também usa a sua criatividade para fazer maquetes de lego. A paixão do menino pelos bloquinhos de construção surgiu quando ele tinha apenas dois anos e, desde lá, ele faz questão de economizar a mesada para comprar mais peças. "Já tenho mais de mil legos, de todos os tamanhos. Comprei muitos nas minha últimas férias, quando fui pra Disney, e sempre pesquiso na internet uns modelos diferentes e mais baratos", conta.
Enquanto uns economizam pensando no futuro, Natan Dubri de 12 anos, conta que vende bolinhos de chocolate com pimenta para ajudar a irmã e a sobrinha de apenas 5 meses. "Minha irmã pediu uma vez para eu vender os bolinhos e eu trouxe para a escola. Fez o maior sucesso e as pessoas sempre me pedem para trazer mais. Vendo cada um por R$2 e a metade fica pra mim, dessa forma eu ajudo minha irmã e consigo uma grana para comprar alguma coisa".
Débora, Gabriela e Pedro |
Natan vende bolinhos para ajudar a irmã mais velha |
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