Em novembro de 2017, a corretora de imóveis Janaína Silva de Oliveira, as 42 anos, foi morta a facadas dentro do apartamento onde morava, no bairro do Barbalho, em Salvador. Cinco anos depois, a família ainda espera pelo julgamento do suspeito Aidilson Viana de Souza, na época com 44 anos. Ele era namorado da vítima e responde pelo crime em liberdade.
O julgamento de Aidilson iria acontecer na próxima segunda-feira (10), mas foi adiado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para 3 de março de 2023.
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Filha única de Janaína, Priscila Nuane de Silva, afirmou que o adiamento causou frustração em toda família. "A família está muito revoltada por causa da demora. Já se passaram cinco anos e quando apareceu aquela luz no fim do túnel, do nada eles remarcam para uma data distante, cinco meses depois da data que já estava marcada. E a gente fica preocupado, com medo, e muito mais triste por conta de não ter em quem confiar. Se a Justiça é lenta dessa maneira, em que a gente vai confiar para que ele seja condenado e pague pelo crime que ele confessou que fez?", desabafou.
Procurado pelo iBahia, o TJ-BA afirmou que, por se tratar de crime de feminicídio, o processo tramita em segredo de justiça.
Relembre o crime
Janaína Silva de Oliveira foi morta a facadas dentro do apartamento onde morava, no bairro do Barbalho, em Salvador. O corpo dela foi encontrado pela filha, que na época tinha 27 anos.
Amigos da família afirmaram que Janaína e Adidilson costumavam brigar com frequência e as discussões já eram de conhecimento da polícia. O suspeito chegou a ser preso por agressão contra Janaína, com quem se relacionava há cinco anos.
Na ocasião, o crime foi apurado pela 3ª Delegacia de Homicídios, que concluiu o inquérito e o remeteu ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) no dia 30 de novembro de 2017. Aidilson foi indiciado por feminicídio.
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Redação iBahia
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