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SALVADOR

Centro de Convenções: oposição vai apresentar novo pedido de CPI

Requerimento precisa ter 21 assinaturas, mesmo número de deputados da oposição; mesa diretora decide instauração

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Redação iBahia

09/02/2017 às 17:18 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:16 - há XX semanas
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A decisão da Justiça de penhorar o Centro de Convenções da Bahia (CCB) para pagar dívidas trabalhistas já gera consequências desagradáveis para o Governo do Estado. A bancada de oposição da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) vai tentar, mais uma vez, instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação do CCB. A assessoria do líder oposicionista, Leur Lomanto Jr. (PMDB), afirmou que a coleta já começa nesta segunda-feira (13), data da próxima sessão ordinária da casa.

Parte do CCB desabou em setembro de 2016(Foto: Marina Silva/Arquivo CORREIO)

Desde o ano passado, a oposição articula a instalação de um processo de investigação sobre o estado de degradação do CCB. Com a notícia da penhora do imóvel, o grupo retoma os esforços. "É lamentável, para dizer o mínimo, o descaso do Governo da Bahia com a administração do CCB, tão importante para o trade turístico. A Oposição quer saber para onde foram os R$5,3 milhões que o governo afirma ter aplicado na reforma do equipamento", questiona Lomanto Jr. "É urgente a instalação de uma CPI. Temos que investigar a fundo essa caixa-preta em que se transformou o Centro de Convenções", completa.

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À frente da Comissão de Infra-Estrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, o deputado Hildécio Meirelles (PMDB) também defende a investigação sobre o CCB. "Não se admite que um equipamento desse, cuja importância para o turismo é indiscutível, esteja em estado tão degradante, sendo agora usado como fonte de pagamento de dívidas trabalhistas. Isso pode ser considerado até mesmo um caso de improbidade administrativa", diz.

Para que o requerimento possa ser apresentado à Mesa Diretora da Alba, ele precisa ter, ao menos, 21 assinaturas. A bancada de oposição tem exatamente 21 deputados. Após a apresentação, a mesa decide se a CPI será ou não instaurada.

O CORREIO tentou contato com o presidente da Alba, Ângelo Coronel (PSD), mas sua assessoria informou que ele estava cumprindo atividade parlamentar no momento da reportagem. A liderança do governo foi contactada, mas não enviou posicionamento até o momento.

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