No início, pacientes do Hospital São Rafael sentiram apenas um “cheiro de fio queimado”. Em poucos minutos, com uma das três alas do hospital tomada pela fumaça, ficou clara a gravidade: um incêndio de médio porte, de acordo com o Corpo de Bombeiros, atingiu o almoxarifado central da unidade de saúde na noite de ontem. Ainda de acordo com os bombeiros, a fumaça foi do 3º subsolo até o segundo andar do hospital. Houve tumulto e crianças e adultos saíram da unidade com uso de máscaras. No local onde o fogo começou, o expediente já havia sido encerrado. “O incêndio começou por volta das 19h. Apenas uma colaboradora que foi a última a sair percebeu e chamou a segurança”, disse o diretor-geral do hospital, Alfredo Martini. Ninguém ficou ferido.
Segundo o coronel Paulo Guerra, que coordenou a operação dos bombeiros, a ação da Brigada de Incêndio do hospital foi fundamental para que o fogo fosse debelado. As chamas levaram cerca de uma hora para serem controladas. O Corpo de Bombeiros teve que deslocar três carros para o hospital, onde também chegaram diversas ambulâncias do Samu para atender os pacientes que foram obrigados a deixar a área interna da unidade. No almoxarifado, eram guardados medicamentos, material de escritório e utensílios médicos. De acordo com o coronel Guerra, o material guardado no local era de alta combustão. “A fumaça chegou até os pacientes através do corpo dos elevadores e das escadas”, explicou.
A fumaça atingiu principalmente a área da emergência onde a dona de casa Lindinalva Lima, 51 anos, acompanhava o sogro de 84 anos. “Foi muita correria. As pessoas foram retiradas pela equipe médica e ficaram na entrada da emergência. Alguns pacientes ficaram muito nervosos”, contou. “Recebemos o apoio incondicional da Sesab, que direcionou ambulâncias do Samu para o caso de termos que transferir pacientes, o que não ocorreu. As ambulâncias também deram o apoio pro caso de algum agravamento do quadro de saúde de pacientes”, relatou Martini. De acordo com a assessoria do São Rafael, por volta das 21h a unidade voltou a funcionar normalmente. As causas do incêndio não foram apontadas.
Pacientes tiveram que ser retirados da unidade e foram obrigados a esperar do lado de fora o controle do incêndio |
Ambulâncias do Samu foram deslocadas para o caso de pacientes precisarem de atendimento |
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