O policial militar que havia sido acusado de matar Geovana Nogueira da Paixão, de 11 anos, foi julgado por júri popular nesta segunda-feira (21), seis anos após o caso. O júri começou por volta das 8h da manhã, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, e durou menos de quatros horas. O policial, identificado como Nildson França, foi considerado inocente e a acusação ainda não sabe se vai recorrer da decisão.
Caso aconteceu em 2018, durante uma operação da polícia militar no Jardim Inácio, em Salvador. Geovana abria o portão de casa para o avô quando foi baleada. A menina não resistiu ao ferimento.
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O avô da menina conta que os policiais militares estavam a procura de um homem quando atiraram e atingiram a menina. Na época, Nildson, que atuava como PM, participava da ação policial no bairro e foi acusado de ser o responsável pelo tiro que matou a criança.
Segundo informações da TV Bahia, durante o julgamento, foram ouvidas duas testemunhas de acusação, a mãe e o avô de Geovana. Já a defesa, fez a leitura do depoimento de outro PM sobre os 10 anos da trajetória de Nildson na polícia.
Atualmente, o investigado, que já não atua como policial militar, trabalha como técnico no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Para a defesa de Nilson, o laudo pericial não foi conclusivo.
O júri, formado por 4 mulheres e 3 homens, absolveu o ex-policial. Depois do anúncio da decisão, a mãe de Geovana foi acolhida por parentes e amigos, emocionados.
Redação iBahia
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