O casal que matou o mototaxista Rogério de Santana Souza, 30 anos, alegou que estava desempregado e queria roubar o dinheiro de rifas que o homem fazia, uma de R$ 1.000 e outra de R$ 3.500, para pagar um aluguel. O crime foi cometido com uma arma alugada ao valor de R$ 300 reais e em um carro que havia sido roubado em Stella Mares. Na confusão, a dupla não conseguiu levar nenhuma quantia de Rogério. O mototaxista foi morto, segundo o casal, porque ele fez um movimento que aparentou que ele estava armado.
Os dois foram presos na manhã desta terça (16) em um esconderijo em Simões Filho e apresentados nesta tarde na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Wilma Souza da Cruz, 25,e o marido, Luiz Paulo Moro da Silva, 29, confessaram o crime disseram que há mais dois envolvidos no caso. Uma prima da mulher, de prenome Nelma, ajudou a planejar a ação. Um outro homem também está envolvido. A polícia já expediu mandado de prisão contra a dupla.
Wilma revelou ainda que escolheu o campus de São Lázaro da Universidade Federal da Bahia (Ufba) pelo fato de ser um local deserto e porque a unidade da Companhia Independente de Polícia Militar que existia na região foi desativada.
Suspeita
A polícia concluiu que Wilma era suspeita porque o depoimento dela não batia com as imagens. Ela alegou ter sido forçada a entrar no carro, mas as imagens do circuito interno da Ufba mostraram que ela entrou de forma voluntária. Apesar da contradição, a polícia não tinha elementos suficientes para prendê-la em flagrante.
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O casal já tinha passagem pela polícia por roubo, no ano de 2013. Eles roubaram a churrascaria Espetão, na Boca do Rio. Foram presos e estavam cumprindo o resto da pena em liberdade.
Relembre o caso
Rogério foi baleado três vezes no braço direito e uma no tórax, e morreu dentro do campus da Ufba, em São Lázaro, antes de receber os primeiros socorros. O bandido usou um revólver calibre 38 para matar a vítima. Ele foi atingido depois de ser perseguido - desde o meio de Rua Professor Aristides Novis. O homem levava Wilma para supostamente entregar uns currículos na Universidade. Após o crime, ela foi levada pelo atirador. A bolsa da mulher ficou no chão.
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Redação iBahia
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