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SALVADOR

Baiana diz que cadeira de rodas foi devolvida danificada

Em nota, LATAM informou que o objeto foi retido pela Receita Federal, no entanto, Mila não acredita nessa justificativa

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Redação iBahia

11/04/2022 às 11:13 • Atualizada em 29/08/2022 às 14:31 - há XX semanas
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Foto: Acervo Pessoal

A baiana Mila D'Oliveira, de 34 anos, que denunciou a companhia aérea LATAM, afirmou que sua cadeira de rodas foi devolvida, mas que foi danificada no trajeto. A advogada revelou que a empresa esqueceu a cadeira durante a viagem.

Mila retornava de Milão, na Itália, com destino final em Salvador. Ao chegar na capital baiana, ela não tinha a cadeira necessária para se locomover. A situação foi contada pela advogada no Twitter e viralizou.

"Danificaram o apoio de pé. Além disso, andando com ele, sinto que não está uniforme. Os motores não estão evoluindo como sempre. Como eu passo o tempo todo que estou acordada nela, eu consigo entender e perceber qualquer mudança. E eu não autorizei que mexessem em minha cadeira', disse ao iBahia.

A advogada relatou que, apesar de preferir já ter acesso a sua cadeira de rodas durante as conexões, desta vez, pelo tempo ser curto - apenas 2 horas em Guarulhos, em São Paulo -, aceitou receber apenas em Salvador. No entanto, ao desembarcar na capital baiana, a cadeira não estava lá.

Em nota, a LATAM informou que o objeto foi retido pela Receita Federal, no entanto, Mila não acredita nessa justificativa. "Eles disseram que a cadeira foi retida na Receita Federal, mas minha cadeira tem cinco anos, visivelmente não é uma cadeira nova. E pela lei brasileira, bens como cadeira de rodas, não precisa ser declarado. Então se uma nova não seria retida, imagina a minha que é usada? Não acho uma justificativa plausível. Se foi isso, eles vão ter que provar judicialmente", destacou.

Diante da situação, Mila entrará na Justiça contra a companhia aérea. A advogada explica que esta não é a primeira vez que algo acontece com ela ou com outras pessoas com deficiência (PcD).

"Vou entrar na Justiça não só por mim, mas por todas as pessoas com deficiência (PcD) que não têm acesso. Muita gente tem medo de viajar justamente por conta de situações como esta. Não é uma situação esporádica. Eu digo que não tenho medo de avião e sim de aeroporto, porque muitas coisas desconfortáveis podem acontecer lá", lamentou.


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