A mais nova moradora do zoológico de Salvador já tem nome. Adriana, é como se chamará a filhote de onça preta que nasceu no dia 26 de junho. Escolhido por 56% dos votos, o nome é uma homenagem a boxeadora baiana Adriana Araújo, que levou o bronze nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e ficou sem medalhas na Rio-2016. Adriana, a boxeadora, esteve ontem no zoológico para conhecer sua "xará". "Ela é bastante mansa, fiz carinho nela e tudo. Fiquei muito feliz com a homenagem, principalmente pelos outros nomes cotados também serem de atletas importantes no esporte baiano", afirmou ela.
Além do nome de Adriana, as outras opções eram o de Ana Marcela, maratonista aquática, que ficou com 33% dos votos; e o de Graciete Moreira, da maratona feminina, que ficou com 10,6%. A votação começou no dia 8 e ficou aberta no site do zoológico até o dia 22. De acordo com o zoológico, a oncinha permanecerá lá. Ela já ocupa sua jaula normal, junto com a mãe, Tainá, e a avó, Tonha.NascimentoAdriana é a segunda filhote da espécie a nascer no zoológico de Salvador em um ano. O primeiro foi seu primo, Diaurum, que nasceu em agosto do ano passado. Ao contrário da prima, Diaurum terá que ser transferido para outro zoológico, pois não se adaptaria a convivência com outro macho, no caso, o pai.A oncinha foi fruto de uma inseminação artificial. De acordo com o coordenador do zoológico, Gerson Norberto essa é uma das estratégias de conservação de espécies mais utilizadas. “Nós fazemos um levantamento de onças em vida livre e depois vemos, dentre as que temos em cativeiro, qual tem as características genéticas mais parecidas”, explica ele. “A partir daí, retiramos os gametas de ambos os animais e realizamos a inseminação”. No caso de Adriana, seu o pai também é do zoológico.Após o nascimento de um filhote, começa a busca por um local adequado para solta-lo. Para Norberto, esse é um dos trabalhos mais longos, pois, as áreas de mata atlântica são cada vez menores. “Precisamos encontrar um espaço no qual a onça não tenha contato com humanos ou animais de gado, como vacas, bois e cavalos”, afirma. Ele ressalta que o espaço deve ser encontrado antes do animal completar um ano e meio de vida.”Depois ele se acostuma com o lugar em que nasceu e fica mais difícil leva-lo para a natureza”. Atualmente, o zoológico conta com cinco onças pretas.
Foto: Divulgação |
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Redação iBahia
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