Rodoviários fecharam acesso ao fim de linha de Santa Cruz na tarde desta quinta-feira (1º) em protesto depois de uma confusão entre um cobrador e um policial militar. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, o cobrador foi agredido pelo PM com um tapa no rosto. A PM negou esta versão e disse que o policial foi agredido verbalmente depois de dar voz de prisão ao cobrador. A liberação da via já foi negociada. De acordo com Hélio Ferreira, presidente do sindicato, o fim de linha de Santa Cruz tem um "problema de mobilidade" por conta do pouco espaço. "Vão avançando os comércio e vão tirando o espaço da rua. Foram dois problemas que aconteceram em 15 dias", afirma, relatando que outra agressão teria acontecido no Nordeste de Amaralina. Segundo ele, a categoria não vai entrar no fim de linha enquanto a situação "não se resolve". "A gente vai dar todo o apoio ao companheiro, com apoio jurídico inclusive. Vamos à delegacia, vamos acompanhar para fazer corpo de delito", diz o sindicalista. De acordo com a PM, uma guarnição da 40ª Companhia Independente de Polícia Militar (Nordeste de Amaralina) estava patrulhando o bairro quando viu um ônibus obstruindo a via. Os policiais desceram da viatura e viram que o veículo estava sem o motorista e o cobrador. Quando estes apareceram, foram questionados por terem deixado o ônibus de maneira que impedia o tráfego. Houve, diz a PM em nota, um desentendimento entre rodoviários e policiais. O cobrador recebeu voz de prisão e teria agredido verbalmente os PMs. "A 40ª CIPM instaurará um procedimento apuratório para esclarecer as circunstâncias em que os fatos se deram e, se for o caso, identificar alguma responsabilidade por parte dos policiais militares neste fato", conclui a PM.
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