icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
SALVADOR

Após bate-boca com a Guarda Municipal, sindicalista fecha estação

Grupo bloqueou o terminal depois que agentes da Guarda Municipal que tentaram impedir o acesso deles à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), nos Barris

foto autor

15/05/2013 às 8:21 • Atualizada em 02/09/2022 às 7:16 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
Em protesto por reajuste salarial, membros do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) bateram boca ontem de manhã com agentes da Guarda Municipal que tentaram impedir o acesso deles à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), nos Barris. No local, em assembleia, mantiveram a greve iniciada na sexta-feira. Em seguida, um grupo de servidores — segundo o sindicato cerca de 600 — foi em direção à Estação da Lapa e bloqueou o aceso ao terminal das 11h às 12h50, segundo a Transalvador. Os passageiros precisaram andar até o Vale dos Barris para pegar ônibus. O trânsito ficou complicado em toda a região, engarrafando até a Avenida Bonocô. O coordenador de administração do Sindseps, Helivaldo Alcântara, critica a condução da negociação. “A prefeitura está com a nossa pauta de reivindicação salarial desde o dia 8 de abril e até hoje (ontem) a única coisa que eles dizem é que precisamos ter paciência porque a prefeitura está em dificuldade financeira”, diz. Diretor do Sindseps Everaldo Braga denuncia que a Guarda Municipal estaria sendo manipulada a coibir o movimento grevista. “Ficamos surpresos, pois estranhamente tinha um efetivo enorme da Guarda lá (na Semge). Temos a informação de que o comandante da Guarda (Francisco Edson de Araújo) fez promessas aos guardas para que eles fossem contra a greve”. A secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, responsável pela Guarda, nega. “Isso não existe. O que acontece é que os guardas municipais que estão trabalhando estão preservando o patrimônio público e o direito dos trabalhadores que querem trabalhar de entrar nos órgãos”. O secretário municipal da Gestão, Alexandre Pauperio, pediu que “o movimento grevista não descambe para o radicalismo e prejudique a população”. “Não temos condições financeiras agora de atender determinados pleitos, porque isso representa um grande impacto nas finanças. Lembro que o déficit de 2013 da prefeitura é de R$ 560 milhões, sendo somente R$ 100 milhões na folha de pagamento”, disse, referindo-se ao aumento de 20% solicitado pelos servidores. Os servidores fazem hoje, às 7h, nova assembleia na sede da Vigilância na Vasco da Gama. Às 17h, há nova rodada de negociação marcada na Semge. Segundo a prefeitura, não aderiram ao movimento servidores da Transalvador e de órgãos responsáveis por serviços essenciais como a limpeza, iluminação, cemitérios, operação tapa-buraco e recapeamento asfáltico, assistência social e intermediação de mão de obra. SamuOs 74 médicos do Samu estão em greve desde ontem. Eles recusaram a proposta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de passar de 50% para 100% a gratificação sobre o salário-base de R$ 1,8 mil para os médicos. “Queremos um reajuste de 200% nas gratificações para todos os profissionais do Samu, além de aumento do efetivo de médicos para 140 profissionais”, afirmou Francisco Magalhães, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed). Em nota, a SMS pediu “sensibilidade dos profissionais para que voltem às suas atividades, com o comprometimento da gestão de dar continuidade na mesa de negociação”. Matéria original do Correio Após bate-boca com a Guarda Municipal, sindicalistas fecham estação

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Salvador