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SALVADOR

Após acidente com nove mortos, auditores focam nos elevadores das obras

Elevador que despencou com operários ainda tem marcas da tragédia

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12/08/2011 às 8:13 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:55 - há XX semanas
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Dois dias após a queda do elevador que matou nove operários que trabalhavam na construção do edifício empresarial Paulo VI, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) colocou nas ruas todo o efetivo de auditores fiscais para vistoriar os canteiros de obras da cidade, tendo como foco os elevadores. “Estamos realizando a nossa ação fiscal com efetivo normal de 11 auditores, mas com o objetivo de garantir a segurança dos elevadores”, afirmou o auditor chefe de segurança do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Flávio Nunes. Na tarde de ontem, dois auditores do MTE vieram de Brasília para uma reunião na SRTE. “Eles estiveram aqui para contribuir conosco, trocar experiências. Essa é uma praxe do ministério”, disse Nunes. Durante a tarde, eles visitaram a obra onde o acidente aconteceu e subiram os 28 andares do prédio pelas escadas. Hoje será feita uma visita ao canteiro de obras da Arena Fonte Nova. Também pela tarde, peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram ao local do acidente para colher novas evidências que complementem a perícia. De acordo com a assessoria do órgão, esse é um procedimento comum devido à complexidade do procedimento. O eixo da roldana, que se rompeu da haste e causou o acidente, está agora sob a guarda do DPT, que tem prazo de 10 dias para concluir a perícia - com possibilidade de prorrogação. A partir de amanhã, psicólogos, assistentes sociais e funcionários da Construtora Segura começam a visitar as famílias das vítimas. “Vamos fazer o levantamento da situação desses familiares em Salvador e no interior. Isso levará cerca de 10 dias, e depois definiremos como será feito esse auxílio”, explicou Fernando de Magalhães, advogado da Construtora Segura, que tem até terça-feira para entregar ao MTE documentos referentes à construção. Magalhães afirmou ainda que, enquanto a obra estiver paralisada, os trabalhadores continuarão a receber salário. A empresa fabricante do elevador, Hércules, afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso até que seja convocada pelas autoridades. Saiba mais: Seis dos nove operários mortos em acidente são enterrados Operários da Construção Civil fazem diversas manifestações pela cidade Tragédia e sofrimento: saiba os detalhes do acidente que matou nove operários

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