Alice Portugal (PCdoB), da coligação "Sim para Salvador", foi a terceira candidata entre os quatro a participar da série de sabatina entre os prefeituráveis, promovida pela Correio* e iBahia, que começou na segunda-feira (26), com entrevistas dos candidatos Pastor Sargento Isidório (PDT) e Cláudio Silva (PP). O candidato ACM Neto (DEM), será o último entrevistado na quarta-feira (28), às 12h. A escolha dos candidatos para a sabatina segue o artigo 46 da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/97), que exige participação de candidatos integrantes dos partidos políticos que possuem mais de nove deputados federais. Em sua primeira resposta, a candidata do PCdoB explicou quais serão suas prioridades, caso assuma a prefeitura de Salvador em 2017. "Temos que preparar as cidades para este novo momento, em que vivemos um golpe. Temos como prioridade cuidar das pessoas. A saúde é algo que não espera. Atuaremos de maneira decidida sobre a saúde. Vamos ter políticas para a juventude, contra o genocídio da juventude negra e vamos dizer um grande sim para Salvador, que só tem recebidos "nãos" do último ano", afirmou.
Sobre as taxas de desemprego na capital baiana, a prefeiturável afirmou que seu programa prevê capacitação do empregador. "Nós entendemos que é preciso ter politicas de estímulo ao trabalho formal, que Salvador só tem cinco. Vou criar um programa direcionado ao trabalhador, para mulheres, para jovens. Vamos criar cooperativas e organizá-las. Vamos profissionalizar e capacitar o autônomo. Infelizmente, os serviços públicos não funcionam. Vou investir no turismo e vou diminuir radicalmente o ISS nos bairros populares", disse. Veja também: Pastor Isidório abre rodada de sabatina: 'Minha proposta para o gay é o mesma para o heterossexual' Quando o tema foi arrecadação fiscal, Alice Portugal disse que Salvador não precisa ser tributarizada. "A forma de melhorar a arrecadação não pode ser a subida desenfreada o IPTU. Há questionamentos jurídicos da orla da cidade. Em relação às multas, o cidadão não pode ficar refém de uma indústria de multa. Vou auditar as multas da Transalvador. Para onde foi esse recurso. Assim, com a redução do imposto, nos bairros periféricos, poderemos arrecadar mais em outros impostos. A cidade não precisa ser tributarizada, ela tem que ser humanizada", enfatizou. Questionada sobre os investimentos no setor turístico e da competências das esferas municipal e estadual, Portugal acentuou o estímulo ao setor hoteleiro. "Eu não sou uma pessoa revanchista, o que estiver bom, eu vou aproveitar e melhorar. Queremos retomar o carnaval de massa, do povo. Precisamos estimular o carnaval para estimular o setor hoteleiro. Você pode fazer parcerias público-privadas, mas parecerias com altivez, sem que o município esteja de joelho". A prefeiturável respondeu ainda questões sobre mobilidade, educação, saúde e segurança.Nas considerações finais, ressaltou o viés social da sua campanha. "Eu lutei a minha vida inteira, lutei ao lado de Deilma e Lula e nossos direitos estão ameaçados por esse governo golpista. Salvador está recebendo muitos não em serviços sociais. Com saúde de qualidade e o social na ponta da lingua. Nossa campanha pretende fazer de Salvador uma cidade mais democrática, mais humana", finalizou.Veja a entrevista na íntegra:
Foto: Eli Cruz |
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Redação iBahia
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