Agentes da Transalvador realizam mobilização após morte de colega na Avenida Paralela, em Salvador

Agentes da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) realizaram, na noite de quarta-feira (4) uma mobilização de alerta aos motoristas para os acidentes de trânsito. A atividade aconteceu 7 dias após a morte do também agente de trânsito Jailton Pereira do Nascimento, que morreu atropelado quando atuava na Avenida Paralela, em Salvador.

Com bloqueio do trânsito e sinalização através de um laço referente ao Maio Amarelo, os agentes chamaram atenção para os riscos de acidentes e a importância da direção segura.

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Sobre o caso

Jailton Pereira do Nascimento, de 53 anos, morreu na noite no dia 27 de abril, em um trecho da Avenida Paralela, na altura do supermercado Extra. Ele estava atrás da viatura da Transalvador, quando o carro dirigido por ranklin Nascimento Ricardo dos Santos chegou em alta velocidade e atingiu o veículo oficial.

A vítima foi projetada para o canteiro da pista. Ambulâncias da Vitalmed, que passava pelo local, tentou reanimar Jailton até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O enterro do agente aconteceu no dia 28, no Cemitério Campo Santo.

O condutor e os passageiros do carro fugiram sem prestar socorro. O dono do Ford Fusion foi identificado. De acordo com as informações da polícia, ele é amigo do motorista do carro e tinha pedido para que ele guardasse o veículo.

Segundo o delegado Thiago Pinto, da 9ª DT, Franklin contou em depoimento que havia comprado o veículo e que tinha ido buscar a namorada no dia do acidente. A mulher, que não teve o nome divulgado, seria uma das outras três pessoas que estavam com ele no automóvel. As outras duas não foram identificadas pelo homem.

O delegado contou também que já havia pedido a prisão do suspeito para a Justiça, mas que o pedido foi negado. Com o novo depoimento, de acordo com o delegado, um novo pedido será feito. Por enquanto, o suspeito responde em liberdade. O caso é tratado como homicídio doloso.

Ainda conforme informações passadas pelo delegado, Franklin tem passagem na polícia por roubo e receptação.

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