Cinco adolescentes foram resgatados, nesta semana, de um alojamento do time de futebol Esporte Clube Jacobinense por trabalharem em situação análoga à escravidão. De acordo com informações da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT-BA) e da TV Bahia, as vítimas foram encontradas no bairro de Cajazeiras, em Salvador, onde faziam os treinos.
Os resgates foram feitos no último domingo (12), por auditores fiscais do trabalho da SRT-BA. As idades das vítimas não foram divulgadas. A situação foi descoberta depois da prisão temporária do técnico do time, que foi acusado de assediar sexualmente os jovens. No local, os auditores fiscais identificaram que as condições de alojamento eram extremamente precárias.
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Ainda de acordo com a superintendência, os adolescentes recebiam alimentação inadequada, eram mantidos presos no alojamento e tinham uma carga de trabalho intensa, inclusive com atuação em diversas competições.
Além disso, o Esporte Clube Jacobinense não cumpria nenhum dispositivo legal da Lei Pelé, como, por exemplo, a assinatura de contratos de atleta em formação, o pagamento de bolsa auxílio e a garantia à matrícula em unidade escolar. O Esporte Clube Jacobinense ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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Redação iBahia
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