Um adolescente de 14 anos denunciou,, na manhã desta quinta-feira (13), ter sido agredido por um motorista e um cobrador de um ônibus do transporte público de Salvador, no bairro de Cajazeira V. De acordo com a vítima, em entrevista à TV Bahia, as agressões começaram depois que ele tentou pegar uma carona no ônibus, mais conhecida como 'traseirada'.
O caso aconteceu na quarta-feira (2), na altura da rua Herculano Menezes. A mãe do jovem registrou um boletim de ocorrência na 13ª Delegacia Territorial (DT) e o caso, por envolver um menor de idade, será investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca).
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"O motorista deu uma pesada no meu rosto, mas não pegou, porque eu dei um passo para trás. Depois eles me encurralaram na porta do ônibus, mas eu consegui correr", disse o jovem em entrevista à TV Bahia.
Agressão
A discussão no dentro do ônibus, que fazia o trajeto Cajazeiras x Estação Pirajá, aconteceu na presença de outros passageiros. O momento foi também registrado em vídeo por uma pessoa que passava pelo local.
"O ônibus chegou e na hora que eu fui invadir, na porta do fundo, meu braço ficou preso. Ele arrastou em alta velocidade e eu não tive como pular", contou o adolescente.
Ainda segundo o garoto, o motorista abriu a porta e ele entrou no veículo. Nesse momento, uma passageira teria pago a passagem para o adolescente completar a viagem. "Quando eu cheguei em Cajazeiras 5, que eu soltei, o cobrador falou: 'Você deu sorte que pagaram sua passagem, porque se eu quisesse que você descesse, você desceria na mesma hora'. Aí eu falei que não era assim, que "Assim como foi eu, poderia ser com qualquer outra pessoa'", relatou.
As imagens mostram que os suspeitos correm na direção do adolescente e deferindo golpes. Na confusão, o celular da vítima foi furtado.
"Eu desci do ônibus, eles me agrediram, todo mundo viu", disse o adolescente.
A empresa Integra Plataforma, responsável pelo serviço do ônibus, informou que vai apurar a situação. Os rodoviários envolvidos foram afastados das atividades, até o fim das investigações.
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Redação iBahia
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