Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus (Bispo Zadoque), Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves, acusados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) de envolvimento no assassinato da cantora gospel Sara Freitas, vão a júri popular. A data ainda não foi definida. A decisão é da Vara Criminal de Dias D'Ávila, que acatou o pedido do MP.
Os quatro homens, que seguem presos, serão julgados por feminicídio cometido por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, ocultação de cadáver e associação criminosa.
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As informações foram apuradas pela produção Tv Bahia, através do advogado criminalista Rogério Matos, que representa a família de Sara Freitas. Segundo ele, a decisão ainda cabe recurso. Por nota, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou que não encontrou o processo, que pode tramitar em segredo.
A família da artista pediu para que a imprensa não chame mais a cantora de "Sara Mariano", com a justificativa de que não quer mais associá-la ao sobrenome do marido, preso suspeito de comandar o crime.
Sara Freitas foi morta encontrada morta em outubro de 2023
O corpo da artista foi encontrado parcialmente queimado às margens da BA-093, em Dias d'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), no dia 27 de outubro.
À época, o marido da artista, Ederlan Santos Mariano, de 38 anos, confessou à polícia que é o responsável pelo crime. Ele contou que havia arquitetado o feminicídio há pelo menos um mês.
A primeira notícia do desaparecimento de Sara Mariano surgiu no último dia 26. O próprio marido da artista fez contato com a polícia sobre o sumiço da companheira em uma delegacia e realizou publicações na web mostrando-se consternado com a situação.
Ela havia sido vista na noite do dia 24 de outubro, após participar de um suposto encontro de fiéis promovido em uma igreja localizada em Dias D'Ávila. Uma câmera de segurança registrou o momento em que a pastora entrou em um carro.
Na tarde de sexta (27), o corpo da cantora gospel foi encontrado parcialmente queimado, no trecho que dá acesso ao povoado de Leandrinho. O marido foi com os policiais até o local e fez reconhecimento de identificação.
Milena Brandão
Milena Brandão
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