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SALVADOR

"A Justiça na Bahia tem problemas e são difíceis de solucionar", diz Eliana Calmon em Salvador

Ministra do STJ e corregedora do CNJ deu palestra nesta terça (06) na Associação Comercial da Bahia

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06/03/2012 às 17:01 • Atualizada em 05/09/2022 às 10:45 - há XX semanas
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De passagem por Salvador para participar de um evento com empresários e formadores de opinião na Associação Comercial da Bahia, no Comércio, a ministra do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) e corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon, falou sobre os principais problemas da justiça baiana. Para a Corregedora, em entrevista coletiva, apesar dos casos de corrupção no magistrado serem pontuais, o Tribunal tem problemas difíceis de serem solucionados. "É um dos Tribunais problemáticos. É difícil mapear e solucionar todos os problemas até porque existe certa resistência. Mesmo assim, não há grande problemas de corrupção. São casos mais pontuais, diferente de algumas outras instituições", disse comparando com o Tribunal de Justiça de São Paulo, onde as investigações sobre abusos e crimes contra o patrimônio tem gerado polêmica desde setembro de 2011. VEJA TAMBÉM Três baianos se destacam na luta contra a corrupção no Brasil Eliana Calmon propõe mudança na Constituição para CNJ Calmon, que é baiana e formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), afirmou que acompanha o caso da Bahia com certa proximidade. "Depois de São Paulo e do Rio de Janeiro, eu voltarei para a Bahia para fazer a inspeção patrimonial, conforme está no despacho do ministro Luiz Fux. Ela antecipou que as dificuldades do TJBA estão relacionadas à gestão. "Tem problemas de gestão, claro, de falta de recursos e tem também a questão dos casos extrajudiciais. Isso tem dificultado o trabalho da instituição", esclareceu. Na oportunidade, ela rebateu novamente as acusações de que teria violado o sigilo de servidores públicos. "Não houve quebra de sigilo. Eu examinei apenas a folha de pagamento e a declaração de bens. Isso não é quebrar o sigilo. Não pedi à Receita Federal para averiguar nada", pontuou. A corregedora voltou também a defender a magistratura, ressaltando que a maioria dos profissionais tem compromisso com suas funções.
Eliana Calmon disse que a maioria dos juízes honra a profissão

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