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Pesquisadoras falam sobre desafios para iniciar a carreira acadêmica

Medo e noções negativas em torno da produção científica podem atrapalhar estudantes que querem começar sua carreira acadêmica

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Redação iBahia

09/05/2023 às 20:08 • Atualizada em 09/05/2023 às 20:48 - há XX semanas
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					Pesquisadoras falam sobre desafios para iniciar a carreira acadêmica
Foto: Canva fotos

Quem trabalha com escrita sabe como é difícil lidar com um bloqueio criativo e como é complicado contornar esse tipo de situação. Quando se fala de produções científicas, ficar empacado pode preceder o início do trabalho, uma vez que há muitas noções negativas ao redor deste tipo de produção.

Ideias de que a produção científica é feita por pessoas "mais inteligentes" ou que os resultados não inalcançáveis, produzem muita ansiedade em quem começa a escrever esse tipo de trabalho. Esse tipo de pensamento, além de errôneo, atrapalha quem quer começar uma pesquisa científica.

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Com o objetivo de desmistificar essas ideias negativas, a produtora cultural Adriana Santana convidou as graduandas Maiara Borges e Júlia Vasconcelos que frequentam, respectivamente, a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), para falar sobre o assunto em mais um episódio da temporada "Sertanejas Pesquisadoras", do podcast Calumbi. Ambas fazem parte do podcast Deixe de Pantim, um programa do Vale do São Francisco, comentaram sobre como o medo as afastou da produção científica no episódio "Como se desbloquear para a produção científica?".


				
					Pesquisadoras falam sobre desafios para iniciar a carreira acadêmica
Graduandas Júlia Vasconcelos e Maiara Borges, convidadas do episódio "Como se desbloquear para a pesquisa acadêmica?", da temporada Sertanejas Pesquisadoras, do podcast Calumbi. Foto: Divulgação

“Era frequente ouvir muitos relatos ruins da vida acadêmica, então você acaba criando um ‘bicho de sete cabeças’, além do medo de, uma vez entrando no campo acadêmico, não conseguir mais me inserir no mercado de trabalho atuando como jornalista. E um último fator tem a ver com o dinheiro, já que uma bolsa de iniciação científica paga menos que um estágio”, comentou Júlia, que é graduanda em jornalismo.

Elas também pontuaram que as universidades não proporcionaram estímulos e não garantem oportunidades para que os alunos comecem sua vida acadêmica. "Eu entendo hoje que é importante você aprofundar seus estudos, fazer uma pós, um mestrado, um doutorado, é importante para que você tenha um conhecimento e possa aplicar também na prática, eu acho que uma coisa complementa a outra”, refletiu Maiara, que é graduando em direito.

Jovens pesquisadoras

A graduanda em Licenciatura em Teatro pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Melissa Bonfim, falou sobre sua pesquisa que possui um importante papel de resgate histórico. A jovem pesquisadora produziu uma pesquisa sobre o papel feminino durante a Guerra de Canudos, um dos episódio mais marcantes de levante popular no nordeste.

O objetivo da pesquisadora era identificar o apagamento feminino dessa história, que gira em torno de figuras masculinas. A pesquisa de Melissa e o trabalho de Maiara e Júlia estão todos disponíveis gratuitamente na biblioteca do podcast Calumbi.

Ouça o episódio completo abaixo:

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