O mês de junho chegou e com ele os festejos juninos, as viagens para o interior e as temperaturas mais baixas. Por isso é importante que os tutores de pets redobrem a atenção com eles, afinal, nossos bichinhos de estimação também sentem frio e podem adoecer. Segundo a médica veterinária Gabriela lima, animais expostos a temperaturas muito baixas podem apresentar doenças articulares e respiratórias.
"Dentro da variação de temperatura, eu daria um foco especial para pacientes que tenham dor crônica, como dor articulares, pois eles sofrem bem com a variação de temperatura. Com relação as doenças respiratórias, tem a gripe do cão, que muita gente relaciona a gripe do ser humano, pois eles ficam com tosse; existe vírus que se replica, que é o da cinomose, que pode desenvolver doença respiratória também. Então a gente recomenda que evite exposição a chuva, a locais com grande aglomeração, a animais de procedência desconhecida. Também orientamos a vacinação e a busca constante pelo médico veterinário", explicou.
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Em Salvador não faz tanto frio assim, mas no interior a temperatura cai bastante. Para os animais que vão viajar com suas famílias, é importante tomar alguns cuidados.
"Os cães eles têm pelos, que servem como isolante térmico. É como se eles estivessem sempre agasalhados. Para cães de crescimento contínuo de pelo, a gente recomenda que evite tosar. Recomendamos que se deixe o pelo em uma altura média, que permita a inspeção em relação a parasitas, mas que também deixe protegido. Para cães com pelo curto ou mais idosos, recomendamos uso de agasalho e evitar exposição a chuva, a noite fria", pontuou a especialista.
Para os cães de guarda, que muitas vezes ficam expostos ao frio, é importante colocar à disposição deles um local de proteção, coberto e com toalhas ou mantas. Os cuidados com os filhotes também precisam ser redobrados.
"os filhos ainda não têm um sistema de termo regulação adequada e eles precisam disso. Por pelo menos 45 dias, precisam ser mantidos em locais aquecidos, que eles possam se aninhar, em recintos que estejam sempre bem cuidados".
Lembrando que qualquer alteração no comportamento do animal, é recomendado que o tutor leve o pet imediatamente ao médico veterinário.
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Redação iBahia
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