Se você tem o costume de só abastecer o carro depois que o tanque entra na reserva, cuidado! Esse hábito ainda pode te trazer problemas e até te deixar a pé.
A quantidade da reserva depende do modelo do carro, mas geralmente varia entre 5 e 10 litros. Na maior parte dos carros 1.0, é de 5 litros. É a quantidade mínima que as montadoras consideram ideal para acender o aviso de pouco combustível.
Essa reserva só deve ser usada em casos emergenciais. Além do risco de pane seca (o nome bonito para a falta de combustível), por não ser possível medir exatamente da quantidade que há no tanque, há o risco de superaquecimento da bomba de gasolina.
Isso acontece porque a bomba usa o próprio combustível para seu resfriamento. Com o tanque vazio, não há líquido suficiente para refrigerar a bomba. Aí, não tem jeito: ela queima e a troca implicará em um prejuízo considerável.
Outro problema que pode ser causado por conta da pouca quantidade de combustível no tanque é a entrada de impurezas na bomba e em todo o sistema. As sujeiras que costumam ficar boiando ou presas no fundo do tanque acabam sendo puxadas pela bomba, que pode ficar entupida parcial ou totalmente. Além disso, o que passar chegará ao motor, provocando falhas e impedindo o funcionamento correto dos bicos injetores.
Uma dica: imagine que a marca de 1/4 é o seu final do tanque. Abasteça sempre que o marcador chegar nesse nível e evite dores de cabeça e no bolso. Seu carro agradece!
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Redação iBahia
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