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Sua vida está em perigo se alguém no seu carro não usar cinto

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde e do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), no Brasil apenas 50,2% dos passageiros usam cinto no banco de trás

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Redação iBahia

25/07/2017 às 14:17 • Atualizada em 01/09/2022 às 2:06 - há XX semanas
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O uso do cinto de segurança é essencial para todos os ocupantes do veículo. Mais do que isso, é obrigatório. Inclusive para os passageiros do banco traseiro. O equipamento reduz os riscos de agravamento da saúde em caso de acidente. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde e do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), no Brasil apenas 50,2% dos passageiros usam cinto no banco de trás.

Sempre tem aquele amigo que não coloca o cinto no banco traseiro (Foto: Reprodução)

Este mal hábito, que para muitos parece ser inofensivo, traz dados gravíssimos. De acordo com Júlio Câmara, especialista em engenharia automotiva, em um acidente ou durante uma freada brusca, o passageiro traseiro é projetado para fora do carro e pode causar a morte do motorista ou do carona por esmagamento com o impacto do peso sob o banco.

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“A segurança no veículo é responsabilidade de todos os ocupantes. Se apenas um estiver sem cinto já coloca todos os outros em perigo, pois, com a velocidade do carro e o impacto de uma colisão, os quilos de uma pessoa sem cinto podem se transformar em toneladas quando arremessado”, alertou.

A Associação Brasileira de Medicina na Bahia (Abramet) garantiu que, só no Brasil, acidentes de trânsito causam a morte de 43 a 45 mil pessoas por ano. Dados que poderiam ser reduzidos com o uso do cinto de segurança em até 45% para ocupantes dos bancos dianteiros e em até 75% no banco traseiro, ainda de acordo com a própria Abramet.

Para ficar seguro no veículo e passar longe das estatísticas de acidente, fique ligado nas dicas de um profissional:

Foto: Reprodução


1- O cinto de três pontos é o mais seguro. Durante o encaixe, a fivela transversal deve passar pela região clavicular, no tórax, e a fivela horizontal deve ser posicionada próxima a pélvis. O cinto de maneira nenhuma pode ficar ralando no pescoço ou com folgas, por isso regule para o passageiro se posicionar adequadamente.

2- Revise as condições do cinto pelo menos uma vez no ano. Cheque se não há desgaste no tecido do cinto ou nos engates.

3- Esse equipamento não pode ser costurado em caso de desgaste, nem reaproveitado em outro veículo.

4- No transporte de crianças no banco traseiro, além do cinto, é necessário o equipamento de segurança estabelecido de acordo com o peso e idade da criança.

Foto: Reprodução


5- Após acidente, é preciso trocar os cintos. Em uma colisão, o equipamento é usado ao extremo e pode ser que em um próximo episódio não suporte o peso do passageiro.

6- Faça a higienização do cinto. O acúmulo de sujeira pode obstruir o enrolamento automático e provocar corrosão ou rompimento em colisões. Para limpar a sujeira é recomendado usar água morna e sabão neutro puxando todo para fora e colocado de volta apenas quando estiver seco.

Vale lembrar que a não utilização do cinto de segurança é uma infração de trânsito grave, com penalidade para o condutor do veículo de cinco pontos negativos na carteira de habilitação e multa no valor de R$ 293.

*Sob supervisão do editor-chefe Rafael Sena

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