O Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, falou na manhã desta sexta-feira (6), sobre a morte do ortopedista baiano, Perseu Almeida, de 33 anos, no Rio de Janeiro. O médico e outro dois colegas de profissão foram assassinados em um ataque a tiros na madrugada de quinta (5). Um quarto médico também ficou ferido.
"A Polícia Federal com a polícia do Rio está tratando. Nós vamos dar todo apoio que for possível aqui da Bahia, caso haja necessidade de algum apoio", disse em entrevista durante entrega da obra de requalificação da BA-528, conhecida como Estrada do Derba, após quase dois meses em manutenção.
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Ainda segundo o gestor, ele vai estar em Jequié, cidade onde o ortopedista morava, ainda nessa sexta. Jerônimo Rodrigues também pretende ir até Ipiaú prestar condolências à família do médico. Perseu Almeida realizava atendimentos no município na clínica da família.
"Nós estamos atentos a isso. Eu estou indo para Jequié agora. Nós vamos fazer a entrega de um equipamento para tratamento de câncer no Hospital Prado Valadares, e meu desejo é que dê tempo da gente passar em Ipiaú, para que eu possa dar um abraço na família do médico. Ele presta serviço na rede estadual como ortopedista em Jequié".
Perseu Almeida viajou para a capital para participar de um congresso internacional de ortopedia. Ele voltaria para a Bahia no sábado (7). Segundo o médico e amigo da vítima, Ednaldo Santos, ele celebrou aniversário na terça-feira (3).
O ortopedista era casado e deixa dois filhos, sendo uma menina de 3 anos e um menino de 11.
O crime
As vítimas bebiam em um quiosque, em frente ao hotel onde estavam hospedadas, quando um carro parou do lado da mesa deles e um grupo armado cometeu o crime. Pelo menos quatro suspeitos estariam envolvidos no ataque. Três deles desceram do veículo, atiraram nas vítimas e fugiram.
Além de Perseu, também foram mortos Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos e Diego Ralf Bonfim. Os dois primeiros foram a óbito no local do crime e o terceiro chegou a ser socorrido e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
O sobrevivente da chacina é Daniel Sonnewend Proença. Ele está internado no Hospital Lourenço Jorge, no Rio de Janeiro.
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