Um traumatismo cranioencefálico aberto provocou a morte do turista paranaense que teve o corpo encontrado no Cristo da Barra, em Salvador, no ano passado. A informação foi detalhada no laudo cadavérico da vítima, que foi divulgado ao iBahia com exclusividade nesta terça-feira (5). O caso segue em investigação, sob suspeita de assassinato.
Segundo especialistas, as lesões abertas da cabeça envolvem penetração do couro cabeludo e crânio. O documento que contém os detalhes da análise do corpo da vítima mostram ainda que o traumatismo foi provocado por um instrumento contundente. No entanto, esse objeto, que pode ser uma pedra, por exemplo, não foi detalhado.
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O portal também teve acesso ao laudo toxicológico de Júlio Cesar Moreira. No documento, um perito criminal descreve que não foi detectada a presença de drogas na urina da vítima.
A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) tem o laudo cadavérico do paranaense desde o dia 30 de outubro, exatos 15 dias depois que o turista foi encontrado morto, segundo informação divulgada pelo Departamento de Polícia Técnica do estado (DPT) ao iBahia.
Polícia investiga assassinato de turista encontrado morto no Cristo da Barra
Júlio Cesar Moreira tinha 36 anos, quando desapareceu na noite de 14 de outubro e foi encontrado morto na madrugada seguinte, dia 15. O turista estava de férias em Salvador com a mãe, que descobriu a morte dele ao procurar a polícia para relatar o sumiço.
O inquérito que investiga a morte o paranaense já foi prorrogado quatro vezes. O prazo atual para a entrega da investigação acaba no dia 15 de março, quando o caso completa 5 meses. Até esta terça, a polícia não tinha dado detalhes da morte, mas acabou revelando que apura um assassinato.
Em nota, a corporação detalhou que já há indicativo de autoria do crime. No entanto, detalhes não foram divulgados para "não prejudicarem o curso das investigações". Segundo a polícia, diligências estão em andamento para solucionar o crime.
Ministério Público da Bahia (MP-BA) acompanha investigação da morte do turista
Procurado pelo iBahia, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que também acompanha o caso, informou que ainda não recebeu as informações sobre a investigação do caso, que tinham sido solicitadas à polícia.
O prazo para a entrega dos dados acabou no dia 29 de fevereiro, após 30 dias. Em nota, o órgão informou que oficiou a corporação nesta terça-feira, cobrando um retorno do inquérito. A polícia não se posicionou sobre o ofício.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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