A tia de Andrei Peroba, de 20 anos, que teve um dos braços amputados após um acidente em um parque de diversões, em Salvador, foi atropelado por um carro enquanto a família do jovem realizava um protesto no início da tarde desta segunda-feira (19), no bairro de Cajazeiras.
A situação aconteceu por volta de 12h18 e foi registrada pela equipe de reportagem da TV Bahia. O motorista do carro, de cor preta, acelerou o veículo e avançou em direção ao grupo. A tia do jovem, Andressa Peroba, foi atingida e chegou a tentar se segurar no carro. Ela teve ferimentos leves no joelho. [Veja vídeo]
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Logo após o incidente, a tia do jovem sentou no chão e desabafou sobre o que aconteceu com o sobrinho, afirmando que não iriam calar sua voz.
"O carro passou por cima de mim, queria me matar, mas eu não vou calar minha boca. Eu quero justiça pelo meu sobrinho, eu não estou roubando, matando, só quero justiça pelo meu sobrinho", afirmou.
Braço amputado
O jovem Andrei Peroba, de 20 anos, ficou ferido após um brinquedo despencar em um parque de diversões no Campo da Pronaica, no bairro Cajazeiras 10, em Salvador, no dia 16 de fevereiro.
Andrei foi ao parque na noite de quinta-feira (15), após o trabalho, acompanhado da irmã de 17 anos e a prima de nove. O acidente aconteceu quando o grupo estava em um brinquedo estilo pêndulo. Informações iniciais são de que o equipamento apresentou a falha mecânica, despencou e atingiu o chão.
O jovem teve o braço imprensado no brinquedo e, segundo testemunhas que estavam no local, teve muito sangramento enquanto recebia atendimento. Ele foi levado ao Hospital Geral do Estado (HGE) em estado grave. Passou por cirurgia e segue internado na unidade de saúde, onde está entubado.
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Já a irmã de Andrei, Andreia, também ficou ferida. No entanto, os ferimentos foram leves. Ela recebeu atendimento no Hospital Eládio Lasserre, em Cajazeiras, e foi liberada em seguida.
Andreia contou que não desconfiava dos equipamentos porque já havia visitado o parque antes e que pensou que o tombo sentido pelas pessoas que estavam no brinquedo era algo natural.
"Depois percebi a batida e perguntei para a minha prima se ela estava bem. Aí vi meu irmão no chão, escutei ele gritando de dor e sai desesperada. Eu não podia fazer nada, só pedi ajuda. Só queria tirar meu irmão daquele lugar", desabafou.
Esse não é o primeiro caso de acidentes registrados no parque, já que quatro dias antes, uma estudante precisou levar quatro pontos no braço após se cortar em outro equipamento.
Nathália Amorim
Nathália Amorim
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