A família do taxista assassinado a facadas em Salvador afirmou, nesta quarta-feira (12), que a vítima tinha sido jurada de morte pelo suspeito do crime.
A situação teria ocorrido há cerca de 45 dias, no mesmo local do assassinato, no bairro do Itaigara, depois que os dois tiveram uma discussão por uma vaga de táxi.
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O suspeito, que também é taxista, teria usado o lugar reservado a Regivaldo dos Santos, de 51 anos, e se recusou a sair, iniciando uma briga.
"[Regivaldo] Contou que um rapaz jurou ele de morte e [disse que] ia voltar para fazer o que não tinha feito", relatou Claudia Matos Ramos, esposa do taxista, em entrevista à TV Bahia.
Suspeito voltou após taxista ser jurado de morte
O crime aconteceu na tarde de terça-feira (11). O irmão de Regivaldo, Renildo Santana, afirmou ele estava parado na mesma vaga, almoçando dentro do carro, quando o suspeito se aproximou com uma faca.
Os dois tiveram outra discussão e a vítima foi atingida no peito, com uma profundidade que, conforme detalhou o perito José Carlos Montenegro, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), deve ter atingido uma artéria do coração.
O homem, que fugiu do local depois do crime, é procurado pela polícia. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira.
Enterro de taxista esfaqueado foi marcado por comoção
O velório e o sepultamento do taxista aconteceram nesta quarta, sob forte comoção. Durante a despedida, um dos filhos de Regivaldo, que saiu do Rio de Janeiro para acompanhar a cerimônia, disse que sequer soube da primeira briga entre os dois. Ninguém esperava que a jura fosse ser cumprida.
"Fico me perguntando quanto está valendo a vida de um ser humano? Meu pai era um cara bom", contou Gleidson. Além do rapaz, o Regivaldo deixou outros três filhos e cinco netos.
O caso segue sob investigação da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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