O subsecretário da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), Marcel Oliveira, detalhou a megaoperação que acontece em 18 presídios baianos nesta quarta-feira (22), definindo a ação como um "ponto de atenção".
"É um ponto de atenção da Segurança Pública e da Seap para limitar a atuação das pessoas que estão encarceradas para que impeçam que elas continuem praticando crimes, ordenando crimes de dentro do segmento prisional. É uma ação que já vem sendo realizada há muitos meses, repetidas ocorrências e hoje foi uma ação majorada e vai continuar nos próximos meses, próximos anos", explicou em entrevista para a TV Sudoeste.
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A megaoperação é realizada pela SSP-BA e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). Conforme nota divulgada pela pasta, o objetivo é apreender materiais ilícitos como celulares, armas e drogas, e desarticular o crime organizado, com possibilidade de transferência de presos.
Os resultados oficiais ainda não foram divulgados. No entanto, o subsecretário contou que foram identificados "vários ilícitos, materiais que são proibidos no ambiente prisional" nos presídios em que ocorrem a ação.
"Foram identificados vários ilícitos, materiais que são proibidos no ambiente prisional e certamente serão feitas a contabilidade e apresentação a toda sociedade. Principalmente instrumentos que possam ser usados para machucar alguém, celulares, que o criminoso que está encarcerado utiliza para ali de dentro tentar orquestrar ações criminosas", destacou Marcel Oliveira.
Participam da Operação “Força Máxima” Policiais Penais do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP) e Equipes especializadas da Polícia Militar.
Protesto em Lauro de Freitas
Familiares de presos no Conjunto Penal de Lauro de Freitas realizaram manifestação na manhã desta quarta-feira (22) contra a suspensão das visitas. A ação aconteceu no bairro Jardim Castelão, naquela cidade, em frente à unidade.
De acordo com a Seap, a pasta não conseguiu contato para avisar em tempo que a visita estava suspensa no local em razão da operação. Por causa disso, familiares dos presos estiveram no presídio. A Seap diz ainda que a situação foi controlada cedo e as pessoas já foram embora.
Nathália Amorim
Nathália Amorim
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