Seis pessoas de uma mesma família foram mortas a tiros na madrugada desta quinta-feira (5), na cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia. Entre as vítimas estão uma criança de 5 anos e uma gestante de nove meses. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu no bairro Loteamento Amaralina.
Informações iniciais são de que os autores do crime invadiram a casa e efetuaram os disparos. As vítimas foram identificadas como:
Leia também:
- Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos, e grávida de nove meses;
- Laiane Andrade Barreto, cinco anos;
- Elismar Cabral Barreto, 23;
- Sulivan Cabral Barreto, 35;
- Maiane Cabral Gomes, 45
- Lindivoval de Almeida Cabral, 66.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, equipes do 19° Batalhão foram informados por parentes que as vítimas são de uma comunidade cigana.
O local foi isolado e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para fazer a perícia. O crime é investigado pela 9ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié).
A Polícia Civil informou também que testemunhas estão sendo ouvidas. Além disso, imagens no entorno do local do crime foram coletadas.
De acordo com o delegado de Jequié, Roberto Leal, no momento nenhuma hipótese de investigação é descartada.
"Não vamos descartar nenhuma hipótese. Estamos inclusive ouvindo pessoas da família para que nos informe se ouve fatos anteriores ao crime que pode nos ajudar na elucidação desse fato", afirmou o coordenador da 9ª CIPM.
Essa é a segunda chacina em cerca de 1 mês e 10 dias na Bahia. A última aconteceu em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, e resultou na morte de 10 pessoas.
Violência em Jequié
Jequié foi considerado a cidade mais violenta do Brasil pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O município tem a taxa de 88,8 em mortes violentas intencionais, que inclui: homicídios dolosos (incluindo feminicídios, que são homicídios qualificados); lesões corporais que terminam com a morte da vítima; latrocínios, que é quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído; mortes de policiais e assassinatos cometidos por policiais.
Redação iBahia
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